Basicamente, a humildade é uma virtude que nos dá o sentimento de limitação, fraqueza e deficiência. Todos nós, se humildes, temos, no mínimo, a noção de nossas limitações. Assim, evitamos comprometimentos para os quais não estamos preparados, com isto, desde já faz da humildade um estado intelectual, também.
Agora, veremos o que é, ou o que não é, humildade no quesito espiritual.
É uma das colunas do cristianismo, junta com o amor, que é a essência da vida cristã, formam toda estrutura de nossa fé.
O termo vem do Latim humus, que nos leva a humilis, “humilde”, que entre outras varias interpretações pode significar “que fica no chão, que não se ergue”. Ou a definição que eu acho mais coerente: Frutos da terra.
Algo a salientar também, é que as Escrituras, não diz para sermos humilhados, como religiosamente se afirma; declara que os humilhados serão exaltados. Alguns irmãos se humilham diante de tantas coisas achando que com isto estão obedecendo a Palavra! Não é assim! O que indica que somos humildes, não é sermos bobo, joguetes nas mãos dos outros, desrespeitado em nossa dignidade, e, sim, se e como reagimos! Temos personalidade, e, às vezes quando ameaçados, agimos em nossa defesa: Nome, filhos, famílias e etc. Não necessariamente pela violência, mas na forma da lei; judicialmente. Isto não indica que somos orgulhosos, mas que temos senso de justiça. É certo que quando estamos, por ventura, impossibilitados de agir, temos o Senhor, nosso justo Juiz, para nos defender.
HUMILDADE E HUMILHAÇÃO SÃO DOIS CONCEITOS DIFERENTES!
Está assim: Pois todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado, e todo aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado. (Mateus 23:12).
O texto está se referindo aos Judeus, que gostavam de ser saudados, honrados por onde passavam, como mestres. Amavam os primeiros lugares, em assentos importantes...
A humilhação que passamos, quase sempre vem da ausência de humildade em nós.
Há uma luta pela autossuficiência, independência e rejeição a submissão em determinada situação. Queremos que nossa posição seja reconhecida, e, às vezes, para a tal, humilhamos alguém. Achamo-nos por baixo quando parece que outro é superior a nós, em conhecimento, respeito e reconhecimento. Reagimos mal a isto, contrapomos com argumentos orgulhosos; daí vem a nossa própria humilhação, para que sejamos colocados no lugar. Disse Calvino: “A submissão é mais do que obediência; ela envolve humildade”.
Leia a fala de Nabucodonosor após ser humilhado por Deus: “... porque tudo o que ele faz é certo, e todos os seus caminhos são justos. E ele tem poder para humilhar aqueles que vivem com arrogância. (Daniel 4:37)
Há também a necessidade de alguns, em colocar outros em seu devido lugar, quando lemos que, quem humilha é Deus, através de acontecimentos, circunstancias ou pessoas.
É isto: É Deus quem humilha, é, Ele quem exalta!
É bíblica uma espécie de pré-humilhação, com o objetivo de não no vangloriar por algo extraordinário alcançado por nós. Veja o caso do Apóstolo Paulo, a quem foi dado um espinho na carne, que para ele era alguém do próprio satanás, dado o sofrimento causado; tudo para que não se exaltasse. (II Cor. 12:07).
Irmãos, pior que a arrogância, é a falsa humildade. Vem daqueles que só agem com aparente humildade, quando tem plateia.
Nestas horas, esses, dão uma de coitadinho, vítima do mundo. Cuidado, eles estão entre nós!
E a humildade interesseira? Ela só existe quando há outros interesses em jogo. Nestas muitos se resignam, e se calam, quando quer, no fundo da alma, falar!
Tem a humildade forçada; quando não tem jeito. Ela é obrigatória, pois, ao se comportar com orgulho, a imagem será manchada!
A humildade é uma virtude muito fácil de ser imitada!
A verdadeira humildade é fruto de um exercício diário. É aceitação dos limites impostos pela vida ou pelo próprio Deus. É reconhecer que não tem nada que do céu não tenha vindo.
É aceitar a vida vivida como um presente da graça (ajuda gratuita), não por nossos méritos.
É ter uma vida não só voltada para os direitos pessoais e seus interesses a fim de assegurar o bem geral, de uma comunidade. Este é o exemplo deixado por Cristo, e que Paulo orienta pra que os nossos sentimentos ou atitudes sejam iguais ao de nosso Senhor Jesus.
“E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz”! (Filipenses 2:8)
A humilhação foi uma escolha de Jesus. Ele humilhou-se a si mesmo. Embora os agentes fossem inúmeros, a sua humildade atendia aos propósitos de Seu Pai. Ele obedeceu!
Quando Ele se sujeitou a tudo que passou, Ele, na verdade, estava se sujeitando a Deus!
Em resultado disto, Ele foi exaltado.
“Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido. (1 Pedro 5:6)
Como cristãos, nosso comportamento deve ser antagônico ao do restante de pessoas.
Quando nós, escolhemos nos humilhar, para que o Nome do Senhor não seja envergonhado, seremos como premio, exaltado por Ele; no tempo devido!
Mas, mesmo sabendo que seremos exaltados aos sermos humilhados, este não deve ser nosso pensamento, pois será, sendo assim, uma humildade interesseira ou até mesmo uma forma de orgulho!
Leia com atenção: “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos”. (Filipenses 2:3)
Encerrando quero afirmar, que muitos perdem o status de humildes por cansar de esperar uma transformação de condição. Acaba se precipitando e liberando sentimentos ruins represados por muito tempo. Cansa de aprender, e quer ensinar sem calibre para isto.
Passa a buscar ouvir só o que lhe interessa e esquece que a humildade é fazer o que edifica; não qualquer coisa.
A humildade, mesmo sem reconhecimento por homens, tem recompensa do céu:
“A recompensa da humildade e do temor do Senhor são a riqueza, a honra e a vida”. ( Pv. 22:04)
" O PESADELO DA INDEPENDENCIA HUMANA" - Bp Lucas Eugênio
“porque sem mim nada podeis fazer”. (João 15:5)
Vejo que a maior anseio do homem de hoje é a independência.
Vivemos, nós os cristãos, dentro de dois sistemas:
O sistema natural, mundo social/político, onde todos vivem crentes e descrentes, ateus; é dotado de leis, pelas quais todos vivemos. Nelas encontramos nossos direitos e nossas responsabilidades com indivíduos.
Essas leis dizem até onde podemos ir.
Individualmente e coletivamente, vivemos dentro desses princípios que regem a vida.
Isto que nos permite desenvolver nossos ideais dentro de um mundo organizado.
Agora, mesmo este sistema natural, recebe uma forte influencia do mundo espiritual da maldade, em oposição a Deus.
Bem como, o mundo espiritual do bem é dirigido por Deus, que se opõe ao mal.
Estes dois travam uma luta, representados por seus adeptos, humanos e espirituais ( Homens, anjos e demônios).
As pessoas, querendo ou não, estão sob influencia destes seres espirituais.
Vejam:
“Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência”. (Efésios 2:02)
É inevitável!a
Independência é uma ilusão, uma utopia. Há um senhor para cada mundo.
Vemos no versículo, que há um curso (caminho), um príncipe (governador dos poderes espirituais dos ares) e um espírito de rebeldia (o espírito que controla a desobediência).
Outro é o espiritual, o sistema de Deus, que podemos identificar como o Seu Reino na terra. Dentro deste sistema, temos leis, regras e ordem. Temos valores e limites, que deveriam conter nossos ímpetos para a prática do pecado.
Somos salvos
Somos agora, salvos em Cristo, dominados, portanto governados pelo Espírito Santo, Deus em nós, recebemos, o Espírito de adoção (pertecemos à família de Deus saímos das trevas para a luz).
"Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai". (Romanos 8:15). Veja, estávamos sob o domínio do pecado, do inimigo, uma força espiritual, atuava em nós, em nossos membros.
É evidente, que nunca somos independentes!
'O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor “... ( Col 1:13)
Pertencemos a um Reino, estamos debaixo da autoridade celestial. Este Reino é desenvolvido sob égide do Rei Eterno.
A Bíblia, neste mundo, é a sua constituição, seu conjunto de normas. A Bíblia é a última estância, para onde vamos quando precisamos dirimir duvidas acertar questões e litígios.
Ouso dizer: Se o mundo vivesse pelo sistema bíblico, muitas crises seriam evitadas. Onde Deus governa realmente o caos não se estabelece. Esta onde de violência que vemos espalhada pela terra, é sintoma do afastamento do homem de Deus.
No entanto, este homem culpa a Deus, e diz: Se Deus existisse, haveria tanto mal na terra? O mesmo homem que se afasta de Deus. Que cria dificuldades para que a sociedade creia nEle. Este homem que “matou” Deus.
Que o afasta de suas decisões quer culpar o Mesmo.
O homem quis a independência de Deus, agora arca com as conseqüências.
“Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos”! (Rom 1:21-22)
Toda ação, gera uma reação!
O que acontece irmãos, Deus deu ao homem aquilo que ele desejou.
Devemos pensar no que desejamos:
“Cuidado com o que você deseja, pois pode acontece”.
Leia este versículo e analise se não é o que acontece e encontre a causa.
“E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm” (Romanos 1:28)
O sonho de independência humana tornou-se seu maior pesadelo.
O certo, é que temos um Deus. E, este, mesmo quando o desconsideramos, sustenta todas as coisas pelo Seu poder.
Zelando para o bem de todos: Crentes e ateus.
Lembrando-se, que cada um colhe o que planta.
Aos da graça, paz.
E quando Jesus ouviu isto, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa... Lucas 18:22
Devocional: Tirar o velho dando oportunidade para o novo.
Lembro-me do jovem rico, que desejava algo novo sem desvencilhar-se do velho.
E não digo de coisas, mas da forma em que ele relacionava-se com o que possuía.
Religião( formal) e valores (materiais)
Algo que devemos pensar: "Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha" (Mt 9:16)
Para uma nova edificação, seja ela de pequeno ou grande porte, é fundamental que o terreno seja limpo e os entulhos removidos. Igualmente para uma plantação, o mato deve ser capinado, as ervas daninhas arrancadas, enfim, é necessário que haja um espaço propício a receber uma nova construção ou novas sementes.
Por acaso você já teve conhecimento de alguma construção feita em cima de entulhos? Igualmente se dá em nossas vidas. Por isso, para que aconteçam novas alegrias e novas realizações, é preciso faxinar o terreno da alma. É preciso arrancar as ervas daninhas representadas pelas mágoas, e rancores. Retirar os entulhos do medo, os pedregulhos da incerteza, da insegurança, dos ressentimentos.
Esquecer as amarguras do passado. Viver o presente. O hoje. O agora. Fazer as pazes com quem estamos brigados. Perdoar. Pedir perdão. Com o terreno limpo e bem cuidado, não tem como não receber do universo as flores e frutos de realizações que irão fazer das nossas, vidas risonhas.
Pegue a pá da determinação, a cavadeira da força de vontade, o carrinho da esperança e comece a sua faxina…
Mãos a obra!
O TESTE DE JÓ ( A CURA DO EGO!) -
Lucas Eugênio
Jó, para muitos é irretocável. Na verdade, ele é uma das grandes referencias de integridade na Bíblia, sendo que o próprio Deus o apresentou como tal.
“Não há ninguém na terra como ele, irrepreensível, íntegro, homem que teme a Deus e evita o mal". (Jó 1:8). Realmente, se Deus falou, não como contra argumentar!
Mas, Jó, apesar de suas qualidades, era um homem como qualquer outro: Com problemas, com lutas, limitado, com problemas familiares; enfim, humano,
Quando as dificuldades apareceram em sua vida, algo que nunca havia vivido aflorou; uma série de sentimentos: Rejeição e fragilidade emocional, sensação de abandono, entre outros.
Seu ego, agora, seria tocado.
Acostumado com uma vida de acertos, honras e elogios, estranharia a partir de certo ponto, situações onde sua fidelidade seria testada:
Os amigos, as pessoas dependentes de seus conselhos, as falas positivas, desapareceriam num piscar de olhos.
Surpreendido pela força dos acontecimentos, ele amaldiçoou o dia de seu nascimento ((3:01). Disse: “Não tenho paz, nem tranquilidade, nem descanso; somente inquietação". (3:26).
Uma absurda falta de paz tomou conta de seus dias. Logicamente, por se tratar de um ser humano, ele foi bater na porta de Deus! Segundo afirma um escritor, Jó foi a pessoa que mais falou na Bíblia. Isto vem com a necessidade de se posicionar diante Deus, em face de tudo que acontecia.
Jó passava pela vida, aparentemente sem ser, muito, notado pelo adversário!
Ao apresentá-lo à Satanás, da forma que foi, com méritos, qualidades positivas, despertaria o interesse do inimigo por ele. Jó era um prato cheio para ser testado, um verdadeiro desafio para o senhor das trevas.
Por outro lado, Deus já sabia da gama de conflito que aquele homem viveria; e viveu!
Jó foi para o calabouço emocional. Perdeu as coisas, e, pessoas mais importantes para ele.
Sua mulher queria que ele resolvesse a situação do jeito mais habitual e trágico possível. Seus amigos... Bem vocês já sabem: Mui amigos!
E agora, Deus que manifestara a integridade de Jó, diz no capítulo 38:02:
“ Quem é esse que obscurece o meu conselho com palavras sem conhecimento? “
É a reprimenda de Deus, após o posicionamento de Jó e de seus amigos, que expressaram suas insatisfações com os últimos estranhos acontecimentos.
Irmãos: As batalhas diárias nos expõem e nos faz expor nossos sentimentos mais profundos. Aquilo que estava camuflado por uma vida de sucessivos sucessos, que no revés, surge como se fosse algo novo em nosso interior. Este é o problema nosso não percebemos nossos pecados; achamos que estamos bem, nada de errado conosco. No nosso ponto de vista não há em nós motivos de repreensão; por uma questão de justiça própria e do nosso eu. Esta condição nos mostra o nosso ego vibrando e somos tomados pelo pensamento de fomos injustiçado pela vida, por Deus! Imaginamos: O que eu fiz para merecer isso!
Jó era um homem bom, sem duvidas. Comparado aos outros de sua época, era acima da média. Tudo que lhe aconteceu, foi uma oportunidade, um presente de Deus para que viesse a tona sua condição no aspecto da carne; havia algo a ser feito. O que ele entendia como um fato consumado, como por exemplo, conhecer Deus, viu que na verdade não o conhecia.
“Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram”. (Jó 42:5).
Eis o problema: Acomodamo-nos com o temos alcançado. Entramos na rotina em nosso relacionamento com Deus, e, em consequência vem o descuido, e o nosso afastamento.
Seu conhecimento sobre Deus era superficial; ele entendera isto agora. É assim mesmo: Achamos que pelo tempo em que servimos (?) a Deus, já o conhecemos realmente. Ajeitamo-nos numa consagração equivocada. Concluímos que estamos no altar do Pai, e, vem Deus, abre a porta da possibilidade de uma prova, e aí já viu. O conceito que O Criador tem de nós, não o impede de ver nossa vida mais profunda! Se na comparação com outros iguais, somos íntegros, reto e leal, com o padrão exigido por Deus. Daí a necessidade de nos revelar através das perdas, da solidão e sentimento de ausência Dele, tão vivido por Jó!
Nunca devemos nos dar por satisfeitos nisso. Está escrito: “Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor... (Oséias 6:03).
Nada disso desmerece Jó. Ele continua a ser quem sempre foi. O que precisamos entender que mesmo o homem com o testemunho de Jó, não pode se descuidar.
Quanto ao conhecermos Deus, sempre há o que buscar mais.
Isto tudo serviu para Jó conhecer melhor ( não só a si mesmo) quanto a Deus.
Para Satanás, serviu de exemplo que, apesar do estrago feito ao ser humano, ainda existe aqeles que o resistem e que não abrem mão, apesar de todo o sofrimento, da fidelidade a Deus; mesmo que em meio a dor surjam ´serios conflitos, no final, a verdadeira fé sobrevive a tudo.
A qualquer momento Deus precisará contar com o nosso testemunho, lealdade e entrega, será que o atenderemos? Lembremo-nos de Jó, que apesar das crises, foi fiel, acreditou num Redentor Vivo, não pecou com seus lábios, e viu a reviravolta positiva de Deus em sua vida. Das cinzas voou como uma ÁGUIA para o alto!
Amém
E SEREIS MINHAS TESTEMUNHAS
Começo este devocional, dizendo: O Espírito Santo foi nos dado para sermos e não para termos.
Quando ressuscitado, Jesus apareceu aos discípulos deixando-os na expectativa de que algo tremendo e nunca visto iria acontecer.
"E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder". (Lucas 24:49)
Qual o objetivo deste acontecimento?
Pra serem testemunhas.
O que é isso?
A palavra seria pregada em toda terra e provocaria uma revolução social, politica e espiritual.
Social - Quando as pessoas passariam num ato inusitado a compartilhar seus bens com os que não possuiam nada. ( Melhora da condição social). Sem opressão, ditadura ou um líder motivador. Não. Seria obra do Espírito Santo. Não era uma atitude só de âmbito espiritual, haveria uma decisão de dispor de valor material. Acontece isso hojê?
"Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos.
E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha". (Atos 4:34-35)
Politico - Pois anunciariam um - outro - reino, inabalável. Levariam para as ruas a idéia de um govêrno que colocarias todos os seres humanos em condições iguais, ou, melhor, a mensagem era de que o maior serveria o menor! Onde ninguém se preocuparia, apenas, com o que era seu, mas teriam tudo em comum. Anunciariam o govêrno de Deus, reinando através do Espírito.
Isto traria aos discípulos uma autoridade sem par.
"E, pondo-os no meio, perguntaram: Com que poder ou em nome de quem fizestes isto"? (Atos 4:7)
O poder do Espírito santo, tirara a "exclusividade" de falar ou ensinar em nome de Deus, direito que só os sacerdotes, imaginavam, ter.
Herodes trataria esta questão como política também:
"E por aquele mesmo tempo o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja, para os maltratar;
E matou à espada Tiago, irmão de João". (Atos 12:1-2)
Senti-se ameaçado por aqueles homens, sem letra!
Espiritual - Pois, as pessoas oprimidas pela força maligna, perturbadas e enfermas, assentadas sem esperança em regiões de sombras e trevas receberiam a luz do evangelho e se libertariam de um domínio opressor e satânico e de todos os males.
"De sorte que transportavam os enfermos para as ruas, e os punham em leitos e em camilhas para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles". (Atos 5:15)
Mas, tudo isso não ficaria sem troco.
Eles apostolos seriam acusados de revolucionários ( sob a ótico do espírito eram,) bardeneiros, seriam presos, açoitados e mortos como criminosos.
Como simples humanos suportariam tudo isso sem algo sobrenatural? Não conseguiriram.
Portanto, o poder que viria ( e veio) do alto, trasformaria-os em homens dotados de força incomum, que os tornariam, quase, imunes a dor.
Mas que não deixariam, se quer, um dia sem levar a mensagem de que Cristo viera em carne, habitara entre eles, morrera pelo pecado da humanidade e ressuscitara após três dias na sepultura.
Este poder não veio para ficarmos na contemplação mística, e, sim, para nos arrastar para fora dos templos e nos expor ao mundo. Este veio para nos dotar de poder na fala, nas realizações e e nos sinais.
"E a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder"... ( 1 Coríntios 2:4)
Para que nossas palavras não fossem meras palavras, mas, sim um fio condutor de milagres operados através de Cristo vivo em nossas vidas, pelo Espírito Santo.
"E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram". (Marcos 16:20)
Palavra e ação!
Foi isto que o poder vindo do céu produziu na vida de homens conhecidos como comuns.
Isto impressionava a elite religiosa: Como?
Era a expressão mais usada naquele início da Igreja: Não era eles pescadores, coletores de impostos, homens sem liagem? Estes homens foram recebidos pelas as autoridades religiosas como uma ameaça!
Por que muitos querem este poder?
Para demonstração de espiritualidade, santidade e de um ser excepcional...
Mas Ele não veio para isto!
Então queira isto, este poder, esta graça, mais saiba:
Não é para ficar nos templos, nos montes ou em casas cristãs, falando em líguas, usando expressões faciais ou profetizando casamento... É muito mais do que isto:
É para pregarmos ao mundo, sermos ousados, possuirmos coragem e despreendimento; é sermos perigosos num campo de batalha cujo o nosso oponente é Satanás! É para curar, sem haver retorno, sem reconhecimento.
Para libertar, e, por isso, sermos presos....
O Espírito Santo veio para ficarmos comodados em megas templos, cantando, adorando e louvando sem parar, num ambiente festivo e emocional. Não! Nem para ficarmos chorando ou choramingando nas matas! Veio para sairmos da condição limitada, conformista e comum, e nos tornarmos, por que não, mártires, em um mundo declaradamente anti-Deus.
Não importa em que condições nós viveremos ao abraçarmos esta visão; o certo é, que os sinais nos seguirão!
É isso!
Fazer ou ser sacrifício?
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. (Rom. 12:1)
Ouvimos ultimamente, mais do que no passado que devemos sacrificar: Tempo, dinheiro, nossa vontade. etc.
Na verdade devemos conter certos exageros neste quesito. Algumas pessoas, acham e fazem muito para obter resutado satisfatório em sua vida. Vão além da capacidade humana e acabam sacrificando coisas que custaram-lhe muito para conquistar. Por exemplo: A família.
Mesmo quando não mencionadas, as atitudes de alguns, são de sacrifício: Pelo casamento, filhos, ministérios...
Tudo isso com a intenção de se obter a benção, um favor de Deus.
Tem grupos que sobem ao monte com a intenção de se santificar, parece que orando neste ambiente as pessoas tornam-se mais áptas a santificação.
Existe a idéia ainda, de ser o jejum um tipo de sacrifício também. Então, uma pessoa fica um determinado tempo sem ingerir qualquer tipo de alimento. Com isso, colocam como tema do Jejum: Desejo de casar, arrumar emprego, libertação de alguém...
No Novo Testamento, na Nova Aliança, encontramos conforme foi supracitado, que o sacrifício, pós-sacrifício de Jesus, passou a ter outro significado. Não se é exigido em bom termo, algo naquelas dimensões: Sacrificar dinheiro (levar até o último centavo ao altar da igreja ou ao gazofilácio), um bem; casa, carro, poupança, com a certeza de que, sacrificando, a pessoa vai ter tudo de forma multiplicada, devolvido.
Se ouvirmos “alguns” testemunhos de que essa prática deu certo, a recíproca é verdadeira, ouvimos “muitos” dizerem que perdeu seus bens sem uma resposta positiva, da parte de Deus. Quando vão questionar os que promoveram este tipo de campanha, os fiéis saem como culpados. Dizem para estes: “Vocês não tiveram fé!”.
Se voltarmos aos primeiros casos, posso afirmar que não se trata de má intenção, no mínimo, é o desconhecimento bíblico, que faz inúmeras vítimas, ativas e passivas. A desinformação ou por não conhecer as terminologias em geral leva pessoas ao fanatísmo, este nunca salutar!
ANÁLISE DA PALAVRA
A raiz que dará origem à palavra sacrifício é, em latim, sacer. Esta raiz tem o sentido de algo que não pode ser tocado. Daí passou a significar: o que pertence ao mundo do divino.
E no latim: Sacrifícium: O que é oferecido a Deus e torna-se sagrado. Ou o próprio ato de oferecimento.
Já no Velho Testamento, nos tempos dos profetas, o senhor dava um sinal do que realmente ele queria:
“Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal”. (Eclesiastes 5:1)
E mais:
“Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros”.
(1 Samuel 15:22)
Lógico que o texto citado está se referindo ao sacrifício de animais, com as características passadas no Pentateuco.
No entanto, revela o que Deus prefere: Obediência. Ouvi-lo, é melhor.
O Senhor Jesus também, ratificou com suas palavras o que seria aceito por Deus:
“Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento”. (Mateus 9:13)
Este versículo aponta para Oséias 6:6, quando Deus reprova a nação israelita, pelas abominações, prostituição, iniqüidades e com isso o afastamento de Deus que havia enviado profetas com palavras fortes, que ferira o povo, mas sem uma resposta positiva por parte da nação.
A saída era a volta ao Senhor, que os curaria.
Ainda, a busca pelo o conhecimento de Deus.
Jesus queria que os fariseus voltassem e entendessem o que acontecera no passado. Ele queria misericórdia, em lugar de sacrifícios;esses perderam o valor. O que Ele, Deus, buscava era um sincero reconhecimento de como eles estavam. Constatara que a nação não havia aprendido com os erros do passado.
Deus quer, hoje, misericórdia: “A palavra Misericórdia, em latim, vem da expressão Miser cordis”. Quer dizer, um coração pobre. Na Bíblia tem o sentido de algo que vem do útero, do nosso interior, algo de coração. Identificando-nos coma miséria do próximo.
Então, amados, o que Deus espera de nós?
Nada além do que a nós mesmos, a nossa vida, em sacrifício vivo, santo e agradável. É como um termo que cunhei: “Desnospertencer”. É nos apresentar em seu altar espiritual, e sermos consumidos pelo fogo de Sua presença. No altar morremos para os nossos interesses, desejos e vontade.
No altar sou santo, consagrado para o uso exclusivo de Deus. No altar somos seus e não de nós mesmos. No altar a ira divina é aplacada e somos livres da condenação.
Este é o sacrifício que Deus deseja: Uma vida de adoração, esta é a oferta que oferecemos a Deus. Uma vida de compromisso e submissão é algo que agrada o Senhor. No altar há mudança de dono, perdemos o domínio e passamos a pertencer a Deus.
Este é o sacrifício quer Deus quer não o seu suor, sua saúde, seu cansaço, suas noites sem dormir, seus dias de exagero e sem alimentação, para ser abençoado, nós já fomos feitos herdeiros de todas as coisas. Nós temos toda sorte de bênçãos. O Senhor, na cruz, já nos curou, tome posse!
Na Bíblia não está escrito que tudo é possível ao que sacrificar. Não. A santidade que precisamos está na Palavra. A intimidade que buscamos, está na Presença do Espírito Santo em nós.
A Cruz foi definitiva, um novo tempo de vitorias definitivas depois dela se iniciou.
Deus quer você, integralmente em sua presença; não coisas!
Leia mais: https://apostolica-abba.webnode.com.br
se eu sou ou não um pecador! E não é a simples morada do pecado em mim.
Ele pode estar em mim, não há nada que eu possa fazer por isto; é minha natureza. Mas, eu estar nele, me sentir em casa nele, permitir que ele se assenhorie de minhas ações rotineiras, isto faz de mim um velho homem; portanto, um pecador.
O pecado como regra em minha vida, não é compatível com o novo homem criado segundo Deus. Suas atitudes em mim, são, excessões: Acontece, mas como excessão, não prática costumeira. Se eu peco voluntariamente, não sou, ou, nem nasci de novo! leia Hebreus 10:26. É nesta condição espiritual que você se encontra?
Na bíblia encontramos: " Todo aquele que é nascido de Deus, não pratíca o pecado.Porque a semente de Deus permanece nele; ele não pode estar no pecado, porque é nascido de Deus". ( I João 3:9).
Cristo se fez pecado por mim, para que eu fosse declarado justo diante de do Pai. É assim que Ele me vê agora. Por que eu tenho que aceitar uma imposição religiosa de que eu sou o que a bíblia diz para eu não ser?
Pense nisso!