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 Todo santo tem

um passado

E todo pecador tem

um futuro

 

 Gota de mensagem (trechos de

mensagens contidas neste site)

(Bençãos do filhos de Abraão - Palavra de fé)

 

Abraão muitas vezes teve que ser incentivado por Deus,

na medida em que o tempo passava, ele e Sara iam envelhecendo,

Deus vinha e confirmava Sua Palavra.

 Dúvida não é um estado, é uma alternância entre o sim e o não.

Vai de um ponto para o outro, sem encontrar guarida.

Descartes dizia que a dúvida é um pensamento.

Esta duvida não é prejudicial, pois nos leva ao questionamento dos porquês.

A dúvida prejudicial à fé, é aquela que encontra apoio para se estabelecer,

ser, estar, o que para nós, cristãos, torna-se em incredulidade.

Quando diz que Abraão não duvidou nem foi incrédulo,

quer dizer que embora muitas vezes as dúvidas viam lhe assaltar,

ela não encontrava lugar para ficar, por ele acreditar no Deus

que era capaz de fazer cumprir Sua Palavra.

Ele foi fortalecido dando glórias a Deus.

 

 

Sirvo a Deus, não como uma imposição

ditadora de Sua parte.

Sirvo-o, não esperando que em razão

disso, minha vida financeira irá melhorar...

                       NÃO!

Sirvo-o, ao ser constrangido por seu amor:

Ao percebê-lo, ao recebê-lo, enfim,

por experimentá-lo,

em cada situação do meu dia-a-dia;

da coisa mais simples à

mais inusitada.

Sirvo-o por reconhecimento.

Pelo que, inpendente da minha resposta, Ele fez

por minha vida.

 

 

 

 

 

 

ME CHAMA QUE EU VOU!
BPLUCASEUGENNIO@HOTMAIL.COM
11-9-77666318

 

 

 TOCANDO NO ASSUNTO:

 

 

 

"Nada deveria ser o alvo do pregador a não ser a glória de Deus - 

através da pregação do evangelho da salvação".


"Vocês e eu, somos constrangidos a pregar o evangelho,

mesmo que nenhuma alma jamais seja convertida por ele;

pois o grande propósito do evangelho...

é a glória de Deus, visto que Deus é glorificado

mesmo naqueles que rejeitam o evangelho".

 

 

                                                                Bp. Lucas Eugênio

 

 

 

 

 

PENSE NISTO:

“Continue andando.

Haverá a chance de você ser barrado por um obstáculo,

talvez por algo que você nem espere.

Mas siga, até porque eu nunca ouvi falar

de ninguém que foi barrado enquanto estava parado.”  

 

DICAS PARA O SUCESSO

 

 

 

 

 

 

 

 

“Há dois tipos de pessoa que vão te dizer que você não pode fazer

a diferença neste mundo:

as que têm medo de tentar e -

as que têm medo de que você se dê bem.” – Ray Goforth




 

 

 Sou resultado, não de minha capacidade oratória,

simpatia ou conhecimento. Sou o que sou pela graça

de Deus, e por inúmeras vidas que oram por mim,

muitas que, Deus sabe, nem conheço, mas que em

algum dia me viram e decidiram:

Vou orar por este servo!

Sou resultado dessas vasilhas emprestestadas ou,

que se emprestam para que o azeite transborde

e se multiplique cada dia mais! Por mim, só

por minha vasilha, o fluxo deste azeite já teria parado.

Glórias à Deus por estas vidas; algumas anônimas!

 

 

 

 

 

   Frases que eu levo para onde vou:

 

 

 

SE NO MUNDO HÁ AFLIÇÕES;

EM CRISTO HÁ PAZ! ( lucas eugênio)

 

Paciencia:

DOM QUE SÓ ALCANÇAM

OS QUE VENCEM AS PROVAÇÕES!

 

Frase de outros:

 

Maestros

 

Blaine Lee

 

Os grandes líderes são

como os melhores maestros -

eles vão além das notas para alcançar

a mágica dos músicos.





 

 

HUMOR

 



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EST. com GRAÇA
EST. com GRAÇA

           

 

QUE DIABO O QUÊ!- Bp Lucas Eugênio

 

 

 

 

Palavra de nosso estudo, quando ministramos sobre a necessidade termos a dimensão exata de quem é o inimigo de nossas vidas .

Nem tudo que dizem que ele pode, realmente, pode!

 

Insistimos em algo que afirmamos sempre, que ele é tudo o que a Bíblia diz ser, mas, que não dez por cento (10%) do que a maioria dos pregadores diz ser. Mas, em muitos e muitos casos, poderiam exclamar: "que diabo o quê"!

 

O seu raio de ação, depois do evento da crucificação, está fatalmente limitado.

 

“Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor”... (I Pedro 5:8)

 

Esta figura nos mostra alguém que como um animal fica a espreita, cercando esperando a chance de atacar! Ele é chamado de nosso adversário, oponente, alguém no campo oposto.

 

Adversário: Ela vem do Latim ADVERSARIUS, “rival, oponente”, de ADVERSUS, literalmente “voltado contra, enfrentando”, de AD, “a, para”, mais VERTERE, “voltar-se, virar”.

O que a Bíblia não diz, mas dizem que ela diz!

 

Ouço desde criança que o diabo vai matar roubar e destruir... Que ser é este que pode tanto contra a vida do SALVO?  Ele pode, sim, mas não contra quem está em Cristo.

 

Mas homem está escrito isto! Eu digo: Onde? Na Bíblia, respondem. Eu insisto: Em qual Bíblia?

 

Eu ajudo: Em João? Sim, feliz me respondem! Mas, não está, não, declaro!

 

Vejamos:

 

“O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (João 10:10)

 

O inimigo pode até ser isto: Ladrão, matador destruidor, mas a bíblia não afirma isto no texto em questão! A disputa era de Jesus com os fariseus, inconformados com a cura do Cego de nascença! Cristo fez uma passagem pela historia, aonde muitos vieram dizendo ser o messias esperado; decepcionando o povo. Ao mesmo tempo Jesus deu uma alfinetada nos líderes que se achavam os detentores da verdade. Ele nunca cita o diabo ali!

 

Vejam mais: Matar: Ele pode roubar? O quê? A Salvação? De quem?

A nossa salvação é um dom de Deus, sem nenhum mérito de nossa parte. É um ato de Deus. Se o inimigo puder roubá-la, ele teria que roubá-la de Deus; pode? 

 

O diabo pode nos matar? Nós que estamos mortos para o pecado e vivos para Deus! Ele pode matar o que está morto? A nossa vida está escondida com Cristo em Deus! Ele pode adentrar a presença de Deus e nos matar!

 

“Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus”. (Colossenses 3:3). O salmista no Salmo 91 nos arremete para esta ideia, quando diz que habita (vive) no esconderijo (presença de Deus) do altíssimo à sua sombra (proteção) descansa!

 

PEDE PRA SAIR...

 

O famoso inimigo, estrela em alguns lugares (igrejas) está limitado na terra pelo poder de Deus! Que poder é este que ele tem? Se Jesus afirmou após ressuscitar: “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra”. (Mateus 28:18)

 

Se Ele tem todo, o que resta para o diabo? A propaganda! Propaganda do medo, da ameaça, da rede de divulgação que ele usa no sistema religioso!

 

Ele ruge como um leão, igualmente, parecido, querendo dar entender que é um...

 

As pessoas, de “boa fé”!) acreditam no que ouvem! O falso rugido de leão é propagado em altares, dando ressonância a palavras de um inimigo vencido por Cristo!

 

Vejam isto: Um Leão quando caça ruge? Não seria um contrassenso? A presa não lhe escaparia, uma vez que rugindo se revelaria? Pense nisso!

 

“Quando a Bíblia fala em leão, fala de um leão velho, este ruge, uma vez que não tem mais força, velocidade, visão, faro; preciso do rugido para ver se desta forma ela consegue assustar a vítima, que abalada, corre, e muitas vezes, se perde do bando, manada, grupo, ficando assim; vulnerável.  E na ânsia de fugir, acaba se machucando impossibilitando sua defesa e fuga;

TORNANDO-SE PRESA FÁCIL!

 

O leão novo não ruge, ele usa o silencia como arma!

Amós 3: 3,4.”

 

Como as igrejas dão crédito e espaço para um adversário que está vencido!

 

“E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão”.

 

(Hebreus 2:14-15)

 

Deus, em Cristo, se fez humano, para atrair o nosso adversário para sua armadilha. Ele participou das mesmas coisas, sofreu influencia, foi ameaçado pelo pecado, sim, Ele podia pecar, mas não pecou. Morte era o agente do medo, Cristo experimentou a morte, o que nos assustava, e venceu-a, e vencendo-a, tirou das mãos do inimigo, o meio pelo qual ele dominava a humanidade, então, escrava!

 

Ele foi aniquilado. Anulou todo efeito, tirou-lhe o poder. O diabo continua vivo, mas, sem o poder de outrora!

 

Hoje ele exerce autoridade sobre a parcela da humanidade que têm sua mente escrava, dominada pela mentira; da qual ele é o pai.

 

Ele só age em nossa vida, se sairmos do circulo de proteção: O Pai, O Filho e O Espírito Santo.

 

Paulo escreveu: “Porque já algumas se desviaram indo após Satanás”. ( I Tim 5:15)

 

Ele só fará alguma coisa ser irmos, porque ele não pode vir! Para o colocarmos longe de nós, não é gritando, esbravejando e batendo em suas vítimas inconscientes! Nem pagando uma soma vultosa, não! Não é o sai, sai, e o cai, cai! Isto é mise-en-scène (fingimento, encenação!).

 

o inimigo no cdp de deus

 

“Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”.

 

Resistir, não quer dizer uma luta corpo a corpo, ele é um espírito! É não atender seus apelos atrativos, que possa nos tirar da presença de Deus! Presença de Deus não é um lugar, é, sim, um estado! Se eu não saio da presença, o diabo não terá a mínima condição de me atingir! Eva não resistiu, cedeu a sua proposta de ser como Deus. Exatamente o lucífer pretendeu!

 

A terra, o inferno o CDP: Centro de detenção provisória do diabo.

 

Ao se levantar contra Deus, querendo usurpar Seu trono, este ser foi lançado a terra, como um meio de pré-condenação. Segundo alguns, sua queda produziu o caos, fazendo da terra aquilo que vemos no primeiro capítulo de Genesis, um submundo. Havia trevas sobre a face do abismo! Por sobre esta face, o Espírito de Deus se movia, sem criar, como se estivesse ali para dar limites ao ser derrotado no céu! Trevas, ausência de luz, símbolo da manifestação maligna. É uma condição moral e espiritual.  Entendo que o salmista, no Salmo 74:13 -14, faz alusão a este acontecimento, o caos provocado pela presença satânica na terra.

 

Leia: “Tu dividiste o mar pela tua força; quebrantaste as cabeças das baleias nas águas. Fizeste em pedaços as cabeças do leviatã, e o deste por mantimento aos habitantes do deserto”.

 

Obs. LEVIATHAN é visto por alguns como o próprio satanás.

 

O domino de Satã na terra começou a ser restringido ao Deus começar ou recomeçar o processo criativo, dizendo: “Haja luz; e houve luz".

 

(Gênesis 1:3)

 

A restrição aumentou, quando Deus plantou o Jardim do Éden. Era um lugar de paz em meio ao caos. Lugar de domínio, onde, o homem, então formado, habitaria em segurança.

 

Que embora vendo o posicionamento dado pela Palavra de Deus, indica ser este Jardim localizado, me parece, em outra esfera. Então nós sempre habitamos num espaço, orginalmente, dominado por nosso adversário. Que, depois da formação do homem, se voltou para atacar o a joia da criação. Ele não aceitou o homem com prerrogativas que eram comuns a ele, antes de sua queda. Ao atingir ao homem, pensa ele em atingir a Deus.

 

O que eu quero dizer com este final meio assombroso? Que nossa luta aqui, vai além do negocio que vemos hoje em dia, em igrejas ou em nossa própria, expulsando demônios que de tão desqualificado, frequentam igreja! Pergunto: O que um demônio vai fazer num templo religioso? Para ser expelido? Oras!

 

Nossa luta tem um âmbito de maior dimensão: É contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais (ares). Nossa luta (?) tem se resumido a expulsões, histerias, entrevistas, com seres que sabidamente mentem. Enquanto ficamos nas igrejas expulsando sub-demonizinhos mixurucas, as forças infinitamente mais perigosas atuam destruindo, não lares, e, sim, nações. Influenciando nas escolhas de líderes, trazendo todo tipo de miséria, drogas e doenças, que diante da letargia de governos, crescem. (Efésios 6:12).

 

Aos da Graça, paz.

 

 

 

 

A JUSTIÇA DE DEUS NÃO FALHA - 

Lucas Eugênio

 

                       Digo-vos que depressa vos fará justiça

Este texto se encontra em Lucas 18: 08. Trata-se de mais uma maravilhosa parábola de Jesus.

Nele encontramos um juiz representando a justiça dos homens, nem sempre com boa vontade, e uma mulher que representa, também, a igreja.

Nesta historia, Jesus fala de uma mulher que estava sofrendo injustiça por alguém que ela chamou-o de adversário. Na parábola o juiz, possivelmente Jesus se referia a uma autoridade romana, tratava aquela mulher, como os judeus eram tratados pelos romanos; com nenhum interesse em ajuda-los.

Chega uma hora em que o juiz, já cansado de ver aquela mulher o importunando, e para não ser prejudicado, resolve fazer a justiça e dá ganho de causa a ele.

Jesus usou esta parábola, como sempre fazia, para facilitar a compreensão por parte dos seus ouvintes.

          “Deus depressa iria dar ao seu povo aquilo que era seu direito, faria justiça”!

(A origem é o Latim JUSTITIA, “direito, equidade, administração da Lei”, de JUSTUS, “correto, justo”, de JUS, “direito, correto”, também lei, direito legal).

Entendemos então, que a justiça que Deus promete é nosso direito.

             Fruto da bondade de Deus em nos querer ver livres.

Deus nunca tarda, nem falha. O mundo tem uma conhecida frase: “A justiça tarda, mais não falha!”. Contrassenso! Se tarda, falha! Se tarda, não há justiça!

Mas a justiça de Deus não. Ela acontece na hora certa, no tempo determinado pelo Pai! Mais importante do que a aparente demora, é que ela, a justiça será feita. A ordem das coisas será estabelecida em nossa vida.

                     O Senhor fala no vs 1, do cap 18, que devemos orar, sem nunca desfalecer.

 

Vemos ainda, que a justiça é algo que devemos buscar, não em resultado de rancor, raiva e ira, mas por ser nosso direito. Em Mateus 6:33, encontramos o conhecido versículo, que nos diz assim: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.

Buscar o reino é buscar o governo, domínio de Deus. E a sua justiça, é invocar a vontade de Deus em nos dar aquilo é nosso por promessa – portanto nosso direito!

Como usufruirmos deste direito? Em Cristo! Ao ir se batizar, ele disse que aquilo estava sendo feito para cumprir a justiça de Deus. No batismo Cristo estava se identificando com o homem.

Ao procurar o profeta João, ele estava fazendo referencia ao que acontecia no Velho Testamento, quando as pessoas procuravam o sacerdote, para que este oferecer um sacrifício pelos pecados cometidos no ano; assim a justiça era feita. Cristo, ao se batizar, recebeu a imposição de mãos do Profeta, sendo aceito como oferta, que futuramente seria oferecida na cruz, para perdão dos nossos pecados, satisfazendo a justiça de Deus. João era filho do sacerdote Zacarias, portanto ele pertencia à linhagem sacerdotal, representante, humano, de Arão no Novo Testamento.

Cristo é nossa justiça! "Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou da parte de Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção". I Cor. 1:30

Cristo satisfez toda necessidade de Justiça, ninguém pode nos condenar (nem mesmo Deus!), é Cristo quem nos justifica.

Graças a Deus que hoje não dependemos dos homens, como o exemplo na parábola, e de sua “boa” vontade para alcançar o nosso bem. Temos Cristo, ele resolve nossas questões diante de Deus e dos homens: Ele defende nossa causa.

                            Digo-vos que depressa vos fará justiça

Podemos orar esperando as bênçãos de Deus.

“Portanto, assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação e vida”. Romanos 5:18.

Nosso direito em Cristo: “Salvação Eterna, comunhão com o Pai, adoção (somos filhos, está escrito que temos este direito (João 1:13), livres da condenação futura...

Concluindo:

Justiça, não é Deus dando ou fazendo o que merecemos – amém! Mas, é Ele dando o que por direito em Cristo, conquistamos.

Então: Busquemos o reino, o governo de Deus em nossas vidas e mais: busquemos a justiça, que nos protege e nos libera para galgarmos um caminho de vitória.

Muita paz do alto para todos!

 

 

UMA PALAVRA SOBRE OS DONS -  Lucas Eugênio

 


Fui perguntado por um amigo virtual sobre o que achamos dos dons espirituais.

Na verdade – embora não nos identificamos com rótulos evangélicos – cremos na atualidade dos dons. Não cremos que estes se trataram de uma capacitação para a época inicial da Igreja.

O que orientamos aos nossos irmãos apostólicos, que os dons relatados em I Cor. 12, não devem ocupar o lugar de Deus nos cultos; e, é o que acontece. Pessoas têm ido á igreja com o único objetivo de suas manifestações, em detrimento a adoração e da Palavra de Deus. Fica um sentimento, ruim, de que, se não houver língua estranha, profecias e cântico em mistério, o culto não foi uma benção!

         Há muita confusão entre o mover do Espírito e a manifestação do Espírito.

Se lermos Atos 2: 40-44, veremos de como era a composição do culto apostólico: Doutrina. Comunhão, partir do pão e orações, temor e prodígios e sinais. Vemos aí a importância da Palavra e sua primazia.

Como uma denominação apostólica, a ABBA, procura seguir a orientação dos apóstolos, em relação a tudo, e, neste caso em relação aos dons espirituais também.

Vejamos:

Antes de buscar os dons é necessário passarmos pelo dom do amor: “Segui o amor; e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar”. I Coríntios 14:1

Antes de desenvolver o tema, dons espirituais, Paulo deu um estudo profundo sobre o amor, em I Cor. 13.

         “o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que ele nos deu.” (Rom. 5,5).

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine... E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria”. (Vs.1,2)

Antes de qualquer incentivo a busca dos dons Manifestacionais, Paulo ensina o amor; ele termina o capítulo 13 com a palavra amor e inicia o capítulo14 com a determinação, segui o amor...

                    Ele deixa claro que não adianta de todo tipo de dom sem amor! Na seria, nada aproveitaria, ele afirma!

A igreja pentecostal antes de valorizar tanto o falar línguas, o profetizar e fazer coisas extraordinárias; deveria, sim, é, enfatizar o amor!

A igreja de Corinto, era uma igreja que dava muita vazão aos dons, descuidava da doutrina, da exortação e do amor. Foi uma igreja com sérios problemas de relacionamento entre irmãos, casais e de desinteresse pelo o semelhante, é só estuda-la.

                    No capítulo 5, Paulo fala de impureza que não era vista nem entre os pagãos!

Este é problema de radicalizar na busca por uma faceta do evangelho.

Paulo precisou se dedicar a orientação nesta área nesta igreja mais do que nas outras.

O apóstolo então sente a necessidade de estabelecer regras no uso dos dons:

1 - Antes de tudo, buscar o amor.

2 - Dar uma atenção maior ao dom de profetizar, para ser compreendido pelo homem.

3 - Falar língua, com interpretação, para houvesse edificação da igreja.

4 - Buscar com dedicação os dons

5 - Um culto completo deveria ser assim: Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação (26)

6 - Quando houvesse língua, sem interprete, que se calasse, ou falasse baixo e com Deus.

7 - Que falassem os profetas, com a orientação de serem no máximo dois ou três, os demais irmãos julgassem a procedência. (I João 4)

8 - Um profeta por vez para que os que o ouvissem fossem consolados.

 

               A ordem era necessária porque Deus não era Deus de confusão. Tudo deveria ser feito assim; com ordem e decência.

Fica evidente, que Paulo não engessa a atuação do Espírito na igreja, mas, deixa uma norma que evitaria maiores complicações no culto.

Nós, da igreja apostólica, não anulamos esta graça maravilhosa, mas, procuramos seguir estas orientações, para que não aja nenhum impedimento no agir do Espírito Santo entre nós.

Outra coisa importante para nós: “Não pedimos em todos os cultos o derramamento do Espírito, uma vez que, na Bíblia, o derramar do Espírito ocorreu na Igreja no dia da festa dos Pentecostes. Entendemos não existir várias igrejas, mas uma só Igreja, com várias denominações e dons”.

Não confundimos derramar do Espírito com o encher-nos (ação contínua), do Espírito.

O alerta apostólico:

“Se alguém se considera profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor. Mas, se alguém ignora isto, ele é ignorado”. (Vs.37,38)

ESTÁ DITO!

Amém.



Leia mais: https://apostolica-abba.webnode.com.br

               

 

 

     " O PESADELO DA INDEPENDENCIA HUMANA" -

          Bp Lucas Eugênio

                                       “porque sem mim nada podeis fazer”. (João 15:5)

 

Há no mundo um grande anseio: A independencia.

Até na área eclesiástica é percebido isto. Grande parta das denominações que surgiram, vêm, não por necssidade de se pregar o evangelho, mas, sim, por este desejo: Ser independente. Entenda isto como uma forma de ser livre para ser e agir como quer; sem ter que prestar contas a ninguém.

 

Introdução:

O que todos nós, com o mínimo de conhecimento bíblico, sabemos:

                                          Vivemos dentro de dois sistemas:

 O sistema natural, mundo social/político, onde todos vivem crentes e descrentes, ateus, atoas...Temos as leis pelas quais vivemos: O que podemos e não podemos. Direitos e deveres!O meu direito termina onde começa o do meu próximo.

 

Irmãos, Individualmente e coletivamente, vivemos dentro dos princípios que regem a vida de todos.

Isto que nos permite, desenvolver nossa vida dentro de um mundo organizado. Agora, mesmo neste sistema natural, há uma forte influencia do mundo espiritual.

Do bem: Sob o dominio de Deus

Do mal: Sob o controle de demonios.

Estes dois, mundos,  travam uma luta, representados por seus adeptos, humanos e espirituais ( Homens, anjos e demônios).

 As pessoas, querendo ou não, estão sob a influencia direta deste mundo espiritual.

  “Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência”. (Efésios 2:02)

É inevitável, a independência é uma ilusão.

Há um senhor para cada mundo. Vemos no versículo, que há um curso (caminho), um príncipe (governador dos poderes espirituais dos ares) e um espírito de rebeldia (o espírito que controla os desobedientes).

Outro é o espiritual, o sistema de Deus, que podemos identificar como o Seu Reino na terra. Dentro deste sistema, temos leis, regras e ordem.  Temos valores e limites, que deveriam conter nossos ímpetos para a prática do pecado.

Somos agora  salvos em Cristo, dominados, portanto,  governados pelo Espírito Santo. Recebemos o Espirito de adoção (pertencemos à família de Deus, saímos das trevas para a luz).

 "Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai". (Romanos 8:15).

Veja, estávamos sob o domínio do pecado, do inimigo, uma força espiritual, atuava em nós, em nossos membros.

É evidente, que nunca somos, ou seremos, independentes!

 'O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor “... ( Col 1:13)

Pertencemos à um Reino, estamos debaixo da autoridade celestial. Este Reino é desenvolvido sob a égide do Rei Eterno.

A Bíblia, neste mundo, é a sua constituição, seu conjunto de normas. A Bíblia é a última estância. É para onde vamos quando precisamos dirimir duvidas acertar questões e litígios.

Ouso dizer: Se o mundo vivesse pelo sistema bíblico, muitas crises seriam evitadas. Onde Deus governa realmente o caos não se estabelece. Esta onde de violência que vemos espalhada pela terra é sintoma do afastamento do homem de Deus.

No entanto, este homem culpa a Deus, e diz: Se Deus existisse, haveria tanto mal na terra? O mesmo homem que se afasta de Deus. Que cria dificuldades para que a sociedade creia nEle. Este homem que “matou” Deus. Que o afasta de suas decisões quer culpar o Mesmo.

O homem quis a independência de Deus, agora arca com as consequências.

 “Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos”          (Rom 1:21-22)

 

                                          Toda ação, gera uma reação!

 

Deus deu ao homem, aquilo que ele desejou. Devemos pensar no que desejamos:

 

“ Cuidado com o que você deseja, pois pode acontecer”.

 

Leia este versículo e analise se não é o que acontece e encontre a causa.

 

“E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm” (Romanos 1:28)

 O sonho de independência humana tornou-se seu maior pesadelo.

 O certo, é que temos um Deus, e, este, mesmo quando o desconsideramos sustenta todas as coisas pelo Seu poder.

                                       Zelando para o bem de todos: Crentes e ateus.

                                       Lembrando-se, que cada um colhe o que planta.

 

                                                               Aos da graça, paz.

 

 

 

VOCÊ AINDA CARREGA A CRUZ?

Bp. Lucas Eugenio

 

 

Nasci em um lar evangélico, portanto, ouço falar de cruz desde minha tenra idade. A cruz, ou carregá-la, era a resposta para todo tipo de sofrimento. “ É a cruz irmão. É assim mesmo!" “Todos nós temos a nossa cruz para levar”! Até ouvia um hino,  mais ou menos assim:” Desço o morro, subo o morro, carregando a minha cruz...”

 

 Não entendia bem aquilo que cruz era aquela. Perguntava-me! Entendi, com o tempo, que se tratava de uma visão, ou uma necessidade comum às igrejas evangélicas: A cruz era um instrumento de tortura espiritual.

 

 A cruz respondia tudo o que não se conseguia responder teologicamente. O crente entendia, até certo tempo, que sofrer, e demais, fazia parte da disciplina de santificação; quando não havia uma resposta a contento, então, a cruz era a saída ou desculpa!

 

 Como base para este argumento, usavam estes textos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me". (Lucas 9:23) Então disse Jesus aos seus discípulos:" Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me"... (Mateus 16:24). A quem Jesus disse estas palavras? Aos discípulos.

 

        O QUE E PARA QUEM ERA A CRUZ?

 

Este símbolo geralmente é a representação do sofrimento, dor ou angústia. Provavelmente esta definição tenha o sentido original, já que em Roma, antes e após a morte de Cristo era usada para esta finalidade.

 

Uma das formas de condenação à morte consistia em atar ou pregar condenados em uma cruz fazendo os mesmos padecer terrivelmente. Era, portanto, um instrumento de execução de criminosos; inimigos dos Césares.

 

        CONTEXTO:

 

Quando Cristo disse sobre tomar a cruz àqueles que desejassem seguí-lo, é para que refletissem sobre a decisão pois deveriam entender o que estava acontecendo: Ele dizia a respeito de uma identificação, daqueles, com sua missão.

Para onde ele estava indo? Para morte. E que morte? Morte de cruz.

Quem o seguisse deveria entender isto! Ele não estava indo para um cruzeiro, para um clube, para uma diversão... Ele estava caminhando para a cruz. O fim de sua jornada seria o Monte para ser crucificado entre dois ladrões!

 

Carregar a cruz para aqueles que desejassem estar com Jesus, era o mesmo que renunciar a vida, uma vez que seguir O Mestre, era, praticamente, se condenar. Ser um seguidor de Jesus naquele momento era um risco.

Pedro sentiu isto quando o negou. Ele, por exemplo, num primeiro momento, não renunciou sua vida, preservou-a, diferente do que tinha dito antes. Jesus quis deixar isto bem claro, por isso ele mencionou carregar a cruz, uma questão de identificação com sua momentânea realidade. O que, na verdade, os diíspulos não entenderam.

 

Cristo carregaria uma cruz, quem ousasse andar na mesma estrada, não ficaria impune! O Salvador não amou sua própria vida, antes  a entregou em favor de muitos. Muitos os seguiam desconhecendo a verdadeira natureza de sua obra, que era libertar o povo de sua escravidão espiritual, do poder do pecado.

A cruz era o meio para que a justiça de Deus fosse satisfeita, a libertação, portanto, não seria política: Ele não seria um libertador político, mas espiritual, o que a maioria não entendia.

Este foi argumento (político) foi usado pelo os religiosos da época, para o condenarem e crucificá-lo! Houve tentativas de desviá-lo deste intento ( morrer), o que Ele não atendeu, pois para isso ele veio ao mundo. Ele queria que aqueles que o seguissem estivessem certos disso: Veio para morrer!

 

        CRUZ PARA NÓS:

 

Carregamos cruz ainda? Espiritualmente, a cruz é um símbolo de maldição, quem a carrega está debaixo de maldição, pois está escrito: Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro (Gálatas 3:13). Quem é pendurado nela, é maldito.

 Cristo se fez maldito por nós para que esta maldição fosse destruída, Ele sofreu para que nós fossemos livres deste sofrimento. Se a cruz era um objeto de maldição, como posso carregá-la, uma vez que somos libertos e abençoados?

 

        O QUE DIZEM OS APÓSTOLOS?

 

Lembre-se que somos uma igreja apostólica, portanto, nosso fundamento é apostólico, conforme lemos em Efésios 2: 20 – 22. Tratando-se de um fato consumado, os apóstolos, não mencionam a necessidade de carregarmos a cruz. Por quê? Não havia para eles, sequer uma dúvida de que eles, espiritualmente, estavam com Cristo na cruz.

"Porque já estamos crucificados nela!" (Romanos 6:6, 7) 

“Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído e não mais sejamos escravos do pecado; Pois quem morreu, foi justificado do pecado”.

Para Paulo, não carregamos a cruz, uma vez que já estamos nela  crucificados. Lemos isto em Gálatas 2:20,21 "Já estou crucificado com Cristo; e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim". Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde.

 

      Se nós precisamos carregar a cruz ainda, Cristo morreu em vão!

 

 Que cruz carregamos hoje então? Eu respondo: A cruz do medo, da religiosidade, dos homens, da igreja, não aquela que Jesus advertiu seus seguidores: "Irmãos fujam da legalidade, da condenação e do jugo". Não há mais cruz a ser carregada! Os apóstolos reafirmaram isso? Não. Porque não? Porque viviam, e nós também, depois da cruz.

 

 Só quem carrega cruz são os que vivem em condenação, uma vez que esta é o instrumento, como já disse de sofrimento para que cometesse um crime. Romanos 8: 1 diz: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”. Se a cruz é para os que são condenados e a Palavra diz que não tem mais condenação para quem está em Cristo, que cruz é esta que os pregadores tanto pregam? Da necessidade de manter seus ouvintes, cativos, por um interesse, quem sabe, monetário!

 

Tomemos posse do que a Bíblia nos garante e vivamos uma vida abençoada, sem medo, sem condenação e sem cruz! Esta é uma visão apostólica! Nossa visão. É o que cremos.

Nós devemos nos identificar com o Cristo que venceu a morte, pelo poder da ressureição. Este poder está presente naqueles que estão crucificados com Cristo, nossa ressureição e vida. Quem carrega cruz não nasceu de novo, está no velho homem fazendo a vontade da carne e do inimigo. Quem carrega a cruz não chegou à graça ainda, portanto pode desistir a qualquer momento da mesma. Quem carrega a cruz vive no ambiente do jugo e da lei, e será por ela julgado. Por isso eu convido você leitor: Vem para pós-cruz e experimente a verdadeira novidade de vida. Quem carrega a cruz, carrega a vergonha da cruz, como diz um famoso hino cantado nas igrejas evangélicas no dia da Ceia.

         Eu trago em minha vida a glória da ressureição em Cristo!

 

 

 

A VERDADEIRA GRAÇA

Autor: Bp Lucas Eugênio

 

 

Texto Básico: “Mas se é por graça, já não é pelas obras: doutra maneira, a graça já não é graça.” Romanos 11:06

 

Introdução: Á Bíblia diz, e nós cremos que a salvação é pela graça de Deus, como está escrito em Efésios 2: 8 e 9. Mas, quantos na verdade, a tem vivido em sua total dimensão? Entender o que é  graça, é uma coisa, outra coisa, é vivê-la plenamente, o que me parece um tanto difícil para alguns segmentos cristãos. Estes acentuam o fazer, e, estabelecem uma série de exigências com as quais – dizem – o crente será salvo. Pergunto: é pela Graça ou pelas obras? A igreja de agora, vai à contramão da igreja primitiva. Note: Quando alguns judeus tentaram impor a circuncisão aos gentios, declarando que sem ela não haveria salvação, Paulo e Barnabé resistiram, não aceitando esta forma de doutrina! Subiram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja, pelos os Apóstolos e anciãos, que deliberaram, segundo o Espírito Santo, não impor nenhum jugo ou encargo sobre os gentios, senão as coisas necessárias!(Atos 15: 18, 19, 28,29). Pedro, em Atos 15: 10, diz: “Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem os nossos pais nem nós pudemos suportar?”.

Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus, como eles também. A Igreja vive um retrocesso “teológico/espiritual”, quando tenta colocar itens espúrios e desnecessários no evangelho da salvação, misturando normas humanas, com a genuína Palavra de Deus.        Estamos fugindo do que foi determinado pelo Espírito à igreja, ou por excesso de zelo ou por ignorância. A graça ou as obras, o que queremos?  Doutrinas humanas ou a doutrina de Deus? Pense com isenção e sem preconceito.              

NÃO É POR OBRAS

Para que ninguém se glorie, está escrito! Se a salvação dependesse de uma conquista nossa, de nossos méritos, da nossa capacidade, bastaria um esforço maior de cada um, uma aplicação total, e pronto: A salvação estaria garantida!

Não é isto que ouvimos nos ensinos e pregações.

Infelizmente algumas denominações se acham melhores que outras - mais santas, mais dignas, mais “dentro” da Palavra...

Por quê? Porque acham que oram muito mais, jejuam bastante, têm mais curas, são rígidas, crêm que conhecem mais a Bíblia, têm uma quantidade de cultos maior que as demais, etc. O que vemos sinceramente: obras, obras e obras!

Valoriza-se o fazer (às vezes sem nenhuma qualidade), em detrimento do ser. Eu não faço para ser, eu sou por isso faço! Fomos criados, feitos em Cristo para as boas obras. Ou seja: O que praticarmos de bom, não será por uma virtude própria ou natural, e, sim, por termos – milagrosamente, sobrenaturalmente – nascidos em Cristo: é um dom de Deus.

 

A DITADURA DOS “DEVOS”

Foi criada – por uma questão de religiosidade – uma imposição de modo de vida, um jugo absurdo e flagelante. Determinam o que se deve fazer para atingir um grau de santidade que afaste o adepto do inferno. O crente desenvolve uma mentalidade que lhe condiciona a viver uma vida de limitações e clausura, lhe afastando – muitas vezes – da família, dos amigos, da sociedade: O que o transforma em um verdadeiro “ET”! Não sou contra o ensino de como se viver uma vida que agrade ao Senhor. Não sou contra que se ensine sobre a santificação. Sou a favor de se mostrar, que se uma pessoa verdadeiramente, por meio da fé aceitou a Jesus,   como seu único e suficiente Salvador, o seu Espírito - exclusivamente o Espírito Santo, mais ninguém, lhe ensinará todas as coisas! Se esta nasceu de novo, viverá de acordo com as regras que norteará sua vida dali pra frente! Conforme sua nova natureza! Pode ser que uma pessoa – por uma questão de disciplina particular – consiga praticar os ensinos, mas não o será de coração – será um dever, e não um prazer! É um viver externo, sem reflexo no viver interior.

 

NÃO É SÓ QUERER

Naturalmente, não temos como agradar a Deus. Por mais que nos esforcemos, nos empenhemos; naturalmente não dá.

Paulo diz: “... ao querer fazer o bem, o mal está junto a mim... tenho prazer na lei de Deus, mas vejo outra lei atuando nos meus membros”. O homem pode até querer realizar o bem, mas sozinho, sem a graça de Deus, não consegue. Leia Rom 7: 17-23.Trata-se de uma questão inteiramente espiritual, de nascer de novo, ser uma nova criatura. Se realmente sou nascido de Deus, a natureza de Cristo foi desenvolvida em mim, me direcionando para as coisas do alto, não da terra, do Espírito, não da carne. Ainda que o pecado habite em meu corpo, com sua lei, a lei do Espírito já me livrou de seu poder. As obras da carne, do corpo, pelo Espírito foram mortificadas, por Ele vivemos em novidade de vida. Leia, Rom. 8: 9-13.Ora, se eu sou nascido de Deus, conforme lemos na I Carta de João 3: 6-9, é óbvio que irei viver de acordo com a minha nova natureza! Não sofrerei para aplicar as escrituras em meu novo viver; será um prazer que o Espírito me ajudará a desfrutar!

 

AS OBRAS DA GRAÇA DE DEUS

O evangelho, chamado institucional, extrapola, e, quer fazer algo que não é de sua competência: ensinar (ou fazer) o homem a renunciar o pecado! Quando o que devemos fazer, é mostrar o caminho, ensinar, sim, que se deve renunciar, abandonar o pecado, e, que para isto, Deus estabeleceu o modo e o meio: Graça e fé. Está escrito:

 

Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue...” Rom.3:24,25.

 

Em Tito 2: 11,12, lemos que:

 1) – A graça de Deus, além de nos salvar, é quem nos ensina a renunciar a impiedade e as paixões mundanas.

2)  - Nos ensina a viver de maneira sensata, justa e piedosa.

O ministério da igreja é levar estas verdades aos que estão em trevas. A igreja não salva, mas ela tem a palavra de salvação, lhe confiada por Jesus Cristo. Agora, colocar jugo, determinar quem vai e quem não vai para céu, não é sua função. Por mais santa, pura e espiritual que seja a Igreja (o corpo de Cristo), ela não pode se colocar acima da graça de Deus. Não é seu atributo julgar, avaliar e condenar ninguém!

Somos cristãos, e, devemos seguir as pisadas de Jesus. Ele mesmo disse:...Eu vim, não para julgar o mundo, mas salvar o mundo. João 12:47b. O nosso ministério é o do Espírito Santo, da reconciliação, e não da condenação. Leia, II Cor. 5-

18,19. Somos ministros do novo concerto, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito dá vida!

A graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, sem discriminação, sem acepção e placas denominacionais.  A verdadeira graça deve voltar para nossos púlpitos e pregações - porém não como um tesouro particular. Muitas desistências serão evitadas, quando assumirmos nossa genuína posição, e deixar a graça de Deus em seu real lugar, ao alcance de todos que querem deixar a vida de pecado e ter um encontro com Deus. Não a anulemos com nossas tradições, religiosidade e costumes, a exemplo dos fariseus, essa benção do Céu. Não aniquilemos a graça de Deus, pois Cristo não morreu em vão. (Gal.2:21). Ensinemos sobre a graça, que por sua vez ensinará o pecador a viver de maneira que agrade ao criador e Pai.

Não seremos nós, nem nossas denominações, os purificadores das pessoas: É o sangue do cordeiro que purificará suas consciências das obras mortas, para servirem ao único e vivo Deus. A fé é o canal, pelo qual as pessoas tomam posse da Salvação. A graça é a mão de Deus estendida para libertá-las da areia movediça do pecado. Quando alguém confia nessa mão, e, a segura, é resgatado da morte espiritual e levado para a rocha firme da salvação, que é Cristo.

 

CONCLUSÃO

 

A quem está cansado, sobrecarregado e oprimido, Ele ainda diz: “Vinde... e Eu vos aliviarei”. Tiremos o véu de nossos corações, para recebermos do Pai, a revelação que liberta.

Deixemos, enfim, a graça ser graça. (vide texto básico).A graça é libertadora, é salvadora. Ela ensina e educa o pecador.

Nossa grande missão é revelá-la (jogar luz) ao mundo.

A igreja da graça verdadeira tem em seus membros a fidelidade a Deus, como sua grande marca.

 

 

bplucaseugennio@hotmail.com

 

 

 

                                                                                                                                                 A AUTORIDADE RESTITUIDA

(Pr. Lucas Eugênio)

 

 

Texto Básico

“... fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo pusestes debaixo de seus pés...” Salmo 8: 06

 

Introdução

 

Uma das grandes bênçãos da dispensação da graça é o nosso reposicionamento no mundo como uma autoridade espiritual. O lamentável estado de escravidão e medo em que vive o homem (os que estão em Cristo não vivem mais nessas condições), não é um plano de Deus.

Ser calda, não é a nossa posição, ser cabeça, sim!

Tudo o que Deus fez, visou o bem estar daquele que seria formado para dominar: o homem.

Satanás viu, ouviu e não gostou. Induziu o homem a cair da dependência de Deus através da desobediência, e, com isto ele obteve o domínio: A autoridade humana foi perdida e transferida a ele.

 

O QUE É AUTORIDADE?

 

Autoridade para simplificar é o direito legal de se fazer obedecer, de governar e de liderar.

No campo espiritual, é um poder de domínio delegado por Deus ao homem, para que esse governasse a terra e tudo o que nela havia. O texto Bíblico que escolhemos no início define bem,  quem era o  homem na criação de Deus: “Tudo estava debaixo de seus pés, ou, autoridade.”

Irmãos, se não agirmos com a devida autoridade na terra, estaremos em franca desobediência ao propósito de Deus, que é: Possuirmos, dominarmos, sujeitarmos e defendermos a terra. E o que temos feito? Como temos agido?                                                                                                          Vamos deixá-la nas mãos dos místicos, da nova era que a idolatram como a mãe natureza?  Através de ong’s a defendem, protegem... E nós?

Vamos ficar olhando? O que fazer com a nossa condição original? Enquanto pensamos, muitos a têm usado como fonte de inspiração para suas crenças. Somos águias, nos comportando como uma galinha, nos limitando a um pequeno espaço de terreno. O Espírito Santo está nos dizendo: Voem, voem, ganhem as alturas, vocês são águias!

 

A LUZ NOS CAOS

 

Quando aconteceu, a grande tragédia da humanidade, lá no princípio, e as trevas reinavam na terra, em virtude da queda de Adão e Eva, seduzidos pela serpente (Satanás), Deus fez brilhar uma luz de esperança, ao declarar que a semente da mulher (Cristo) feriria a cabeça da própria serpente. Demonstrava com isto, que haveria uma guerra, que no final, por se tratar de uma ferida mortal, ele (Satanás) seria derrotado. No nascimento de Jesus, por exemplo: Herodes fez de tudo como um agente das trevas para matar aquele que seria o Salvador e Rei. E, um pouco antes de Jesus começar seu ministério público, Satanás agiu contra Ele no deserto, como fez com Eva lá no Éden: Tentou incutir a dúvida (que geraria desobediência e queda), em Jesus. Fez uma oferta, tentando desvirtuá-lo de sua missão, ao lhe mostrar todos os reinos do mundo, disse: “Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória, porque a mim foi entregue, e dou-o a quem eu quero; portanto, se tu me adorares tudo será teu.” Lc. 4:5-8

O que prontamente Jesus rechaçou com uma ordem: Vai-te satanás...

Foi mais uma batalha vencida pelo filho de Deus, deixando o prenúncio da grande vitória que estava por vir, na cruz!         Ao perceber que caíra numa armadilha de Deus, o inimigo, tentou tira-lo da Cruz, usando um dos ladrões, o povo, os escribas, anciãos, os fariseus que diziam: Desça da cruz,            se és O Filho de Deus, se és Rei de Israel! Jesus o venceu, de novo, consumando a obra do Pai, não descendo da cruz.

 

A VITORIA DA CRUZ

 

Houve muitos acontecimentos, no cotidiano de Jesus. Qualquer outro, talvez, por muito menos não iria até o fim, como Ele foi. Sabendo enfrentaria, logo, logo a morte.  Todos os sentimentos naturais de um ser humano, o Senhor sofreu: Cansaço, incompreensão, perseguição, solidão, foi amado e odiado na mesma proporção, sua família não o compreendia, seu primo foi morto – assassinado, etc. Nada o fez desistir: A cruz era seu objetivo. Por quê? Nela, Satanás seria ferido na cabeça e a autoridade perdida pelo primeiro Adão, seria reconquistada por Ele, o segundo e perfeito Adão. Após, enfim morrer e ressuscitar, Cristo vitorioso bradou: “Todo poder é me dado no céu e na terra.” Toda autoridade, perdida pelo homem, foi reconquistada por Jesus Cristo.

Em Lucas 10:19, Ele mostra que estaríamos em guerra contra as forças espirituais da maldade, mas com o poder outorgado por Ele a nós , toda a força do maligno seria pisada, sem dano algum para nós! Temos agora, a autoridade espiritual como filhos de Deus, e, em seu nome devemos exercê-la na terra, cumprindo sua vontade. E Ainda: por mais que o maligno faça, e fará - não devemos ignorar seus ardis (astúcia, manha, habilidade de enganar), diz o Apóstolo Paulo. II Cor. 2:11 somos mais que vencedores! Alguém poderá dizer: “Então o Diabo está derrotado, não tem poder... sendo assim, nem devemos nos preocupar com ele, certo? Errado!”.

Ele circula em nossa volta, como um leão está à espreita, esperando uma oportunidade, que não devemos lhe dar. Onde estamos é seguro, no centro da vontade do Pai, no esconderijo do altíssimo, e lá, nosso adversário não tem acesso, mas, se sairmos um pouquinho... Já viu!                    Não se esqueçam: Como em toda guerra, devemos estar preparados, revestidos de toda a armadura de Deus e as ciladas do inimigo não nos deterão.

 

A AUTORIDADE HOJE

 

A autoridade do cristão está condicionada a duas atitudes: Crer e obedecer. Crer que é à vontade do Pai que ele exerça esta autoridade em seu nome na terra, e no mundo espiritual... Bem como, em obediência usá-la sintonizado com a sua vontade. Nosso maior exemplo disso é Jesus: Ele enquanto esteve na terra, em sua humanidade, só fazia no exercício de sua autoridade, aquilo que o Pai lhe mandava ou via o Pai fazer! Leia, João 5:19 e 30; 6:38; 8:29; 14:31.Façamos o mesmo!

Vale um alerta: podemos confundir autoridade com autoritarismo, desmando, atitudes de irresponsabilidade e ignorância, estupidez...

 

CAMPOS DE NOSSA AUTORIDADE

 

Pelo menos podemos indicar três campos nos quais nossa autoridade é testada: no falar, no agir e na adversidade:

1-) No falar: Uma das marcas da autoridade de Jesus, era a força com que falava: no ensino, na oração, com os discípulos, com os religiosos, com os espíritos de  enfermidades e com o Diabo. Ele era admirado por todos – menos pelos fariseus – por falar diferente, com autoridade. O vento, o mar, a morte: “todos lhes obedeciam! O centurião romano, homem que estava sob autoridade, e que tinha soldados sob sua autoridade, reconheceu a autoridade de Jesus. Estava com tanta fé em Cristo – ele que tinha um de seus criados doente, disse:” Diga somente uma palavra e o meu criado sarará “. Na mesma hora – conforme o relato Bíblico – o criado sarou. Mt. 8: 5-13. O mestre ensinou seus discípulos, dizendo: “...mas crer que se fará o que diz, tudo o que disser, será feito.” Mc. 11: 23. Vemos fé neste texto, mas vemos também autoridade no falar.

Estevão era um homem cheio de fé e “... não podiam resistir à sabedoria e ao espírito com que falava...” Atos 6:10. Nossa autoridade, em qualquer circunstancia, deve falar mais alto!

 

 

2-) No agir: Não podemos e não devemos ficar no campo teórico da fé. A fé poderosa é a que nos move, que nos leva à ação. É a que nos faz marchar em direção ao mar, na certeza que o sobrenatural irá acontecer. Quando Moisés foi falar com Deus, este disse a ele: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem... Deus ordenou atitude, ação!

Ficarmos só “filosofando”, não nos levará a nada!

Paulo disse: “A minha palavra, e a minha pregação, não consistiu em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e poder.” A palavra demonstração refere-se à produção de provas, evidencias ações que demonstravam o poder de Deus, e desmontava qualquer argumento humano.

O povo dizia a respeito de Jesus: “Tudo faz bem: faz ouvi os surdos e falar os mudos.” Mc. 7:37.

Gosto em especial de uma passagem Bíblica não muito lida que se encontra em I Sam 14. Estava Saul em grandes apuros, em guerra contra os filisteus, e não havia armas, e – na verdade, não sabia o que fazer. Jonatas, seu filho, resolveu fazer alguma coisa: Foi e fez!

Começou a matar os inimigos, houve um tremor, tremor de Deus, que abalou aos Filisteus. Esta atitude de Jonatas, aparentemente maluca, era um mover de Deus, para tirar seu povo daquele enrosco. Então, as forças do exército israelita se renovaram, o povo se animou quem estava escondido saiu da toca, houve um grande tumulto e o Senhor livrou Israel naquele dia.

Quando há ação e alguém resolve agir em nome do Senhor, as coisas acontecem! Irmãos vamos  sair do marasmo, das sombras e com autoridade, com a autoridade que Deus

nos deu, enfrentemos nosso inimigo. Vai acontecer um grande

Avivamento, muitos soldados escondidos vão aparecer revigorados e determinados. Haverá uma união nunca vista, e a vitória será, mais uma vez do povo de Deus.

 

3-) Na adversidade: A fé acima de tudo foi nos dada para             os momentos de maiores dificuldades. É o diferencial entre

os que servem , e os que não servem a Deus.  A adversidade gera em nós o medo e a insegurança. E, só quando reagimos com fé, o quadro verdadeiro nos é mostrado: Que estamos acima das adversidades e circunstancias que tudo é possível ao que crê.

A fé nos dá equilíbrio nos momentos de turbulência.

É nesta hora que demonstramos nossa autoridade -

espiritual: O monte sai da nossa frente, o mar

se acalma, o vento forte, vira brisa suave o leão feroz

vira um gatinho. Diante da nossa autoridade, o inimigo

sai de vidas que são – enfim – libertas.

Uma lição de autoridade temos no evangelho de Lucas:

Jesus foi levado a um precipício, para ser lançado dali, por um povo cheio de ira. 

Como Ele reagiu? Lamentou-se, brigou? Não! Mas, com autoridade e calma passou por eles.

Retirou-se, desceu, foi embora - tranquilamente e nada puderam fazer contra Ele. É inevitável vivermos momentos de adversidade, lutas e dificuldades, mas, a fé é a grande e poderosa arma que nos foi dada para enfrentarmos estas circunstancias. A fé só é exercida em sua total dimensão, quando é vista como um instrumento de nossa autoridade.

Poderíamos afirmar: A fé é a autoridade colocada em prática.

O mundo espiritual, não nos reconhecerá como autoridade espiritual, se nos faltar a fé! Isto é visto em Cristo, nosso grande exemplo.

 

 

CONCLUSÃO:

 

Somos seres humanos, limitados e finitos, aos quais foi dado o poder, de agir na terra em nome do Senhor dos senhores.

Devemos ter esta consciência: O Senhor nosso Deus, espera que valorizemos o privilégio nos dado: Podemos falar, agir, tomar decisões em seu nome. Passamos por um momento crítico na terra. Enquanto a Igreja se distanciar do propósito de sua existência, o inimigo se aproxima das pessoas, dos lares, dos governos para colocar em ação seus planos!

Nós somos a resistência de Deus na terra – estamos aqui para tal! Resistindo, o inimigo baterá em retirada.

Viva esta certeza: Em cada palavra, ação, em cada desafio, nosso Deus estará conosco confirmando a sua Palavra com sinais e prodígios.

 

Não deixemos o temor, a timidez nos impedirem de vermos

a Glória do Senhor. Leia, Mc. 16: 20.

 

 

Vivendo depois da Cruz 

( Pr. Lucas Eugênio)

 

                                                                

A história universal se divide em duas partes: Antes e depois de Cristo. Geralmente são usadas as siglas: a.C. (antes de Cristo) e d.C. - (depois de Cristo).A história da salvação do homem, também se divide em duas partes: Antes e depois da Cruz. Antes da Cruz, vivíamos sob a Lei, sob as ordenanças e sacrifícios. Está escrito: “Antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de se manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio (tutor), para que pela fé fossemos justificados” (Gal. 3:23, 24).Antes da Cruz, éramos meninos debaixo de tutores e curadores, debaixo da servidão, do pecado, da carne e dos rudimentos do mundo. Depois da Cruz, uma nova realidade se estabeleceu: Cristo nos remiu, cumpriu tudo o que a lei exigia – e que éramos incapazes de cumprir, e nos fez filhos. Aniquilou o poder do Diabo, venceu o pecado e nos fez novas criaturas e estabeleceu a dispensação da Graça. Antes da Cruz, a condenação. Agora: “... nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus!” Estamos então, absolutamente sem lei? Não! Há uma nova lei, a do Espírito! Paulo escreveu: “A lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, que nos livrou da lei do pecado e da morte”.(Rom.8: 1,2).Não devemos nos esquecer: “Morremos para a Lei para pertencermos a Cristo que ressuscitou dos mortos”. Se quisermos pertencer, realmente ao Cristo ressuscitado, devemos estar mortos para aquilo que antes nos prendia, a Lei e suas ordenanças.(Leia: Rom. 7:1 ao 6).Somos participantes de uma nova aliança. Antes da morte de Jesus Cristo, levávamos a Cruz, para seguirmos a Ele. Depois da Cruz: estamos crucificados, portanto não a levamos mais, já morremos nela com Cristo. Quem diz: “Estou levando minha cruz... não morreu ainda!” Paulo escreveu: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim... E mais:” Os que são de Cristo crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências.”(Gal. 1:20 e 5:24). Antes da Cruz, lemos em João 1:21...” no dia seguinte João viu Jesus que vinha para ele e disse: “eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Observe que ele disse: “tira”!

Antes da Cruz, o pecado não havia sido tirado. Mas, o que lemos depois da Cruz, em Hebreus 9:26? “Doutra maneira necessário lhe fora padecer varias vezes desde a fundação do mundo; mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo”. A morte de Jesus já havia ocorrido, e o pecado fora tirado e vencido para sempre (Hb.10: 14).Antes da Cruz judaísmo ou cristianismo/judaico, depois, Cristianismo puro. Hoje, é comum ouvirmos em muitas igrejas que tal pessoa está em pecado, que a igreja está em pecado...Fica evidente, que tal pessoa, que diz isto, está antes da Cruz, pregando para pessoas que estão antes da cruz, no judaísmo (disfarçado de cristianismo) ou na velha dispensação! Querem impor uma santidade através de doutrinas humanas! Conforme lemos em Tt. 2:12, é a Graça de Deus quem nos ensina a renunciar, deixar a impiedade, paixões mundanas, e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta presente era. O aperfeiçoamento do caráter cristão através de regras, é a doutrina dos homens. (Col.2:8) Tanto o mundo, quanto suas ordenanças não têm direitos sobre os que morreram com Cristo. (Col. 2:20; Rom. 6). Os que vivem antes da Cruz querem nos carregar – segundo o Apóstolo Paulo – de ordenanças como se vivêssemos no mundo. Não vivemos no mundo, nem o mundo vive em nós, o mundo está crucificado para mim e eu para mundo.   (Gal. 6:14).Os ensinos da religiosidade são coisas que perecem pelo uso, que passam, que se perdem! São preceitos e doutrinas de homens, só isto!

 

O EQUIVOCO

 

Por um equivoco etimológico, muitos dizem assim: Pastor eu vi sicrano cometer um pecado. Não! Pode ser um erro (obras da carne), mas não pecado! O pecado – propriamente dito, foi tirado! Se você chamar, tal erro de pecado estará vivendo antes da Cruz, na velha dispensação! Quando alguém, não reconhece esta verdade, e vive antes da Cruz, pisa o sangue do filho de Deus! A Bíblia chama isto de: “agravo” ao Espírito da Graça. (Hb. 10:29).Com uma só oferta, sacrifício aperfeiçoou (o objetivo foi alcançado) para sempre os que são Santificados.(Hb. 10:14).Se estivermos mortos para o pecado como viveremos nele?(Rom. 6:2) Está escrito, sim ou não? Ainda que falhemos - e falhamos, mas o pecado foi tirado! Está escrito: Não erreis...Tudo o que o homem semear, isso ceifará.(Gal. 6:7).Você pode dizer: Então não tem pecado, posso fazer tudo o que eu quiser! Pense bem: Você colherá o que plantar não se esqueça disso! Outro alerta Bíblico: Fomos chamados à liberdade, mas, não devemos usar a liberdade para dar ocasião à carne... (Gal. 5:13).E, se você pensa assim é porque vive na carne, e não no Espírito, não nasceu de novo, está na velha natureza, não é uma nova criatura, por isso tem esta preocupação ou necessidade! Saiba: Quem vive na carne, não reina em vida! Os que são de Cristo,  crucificaram a carne com as suas paixões. (24).Em colossenses 3:5-7, lemos: “Mortificai, pois os vossos membros que estão sobre a terra: A prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; pelas quais coisas vêm a ira de Deus sobre os filhos da desobediência; nas quais também em outro tempo andastes, quando vivíeis nelas” (não vivemos mais nelas, vivemos em Cristo. Com uma só oferta, Cristo nos fez perfeito para sempre, assim está escrito. E mais: “Estais perfeitos (completos) NEle que é a cabeça...” Col. 2:10. Conforme lemos anteriormente, temos que fazer morrer (mortificar) o velho homem com os seus feitos! Ou seja: “Não devemos alimentar, ceder a seus apelos carnais!” Isto cabe a nós).

 

Tenho agora que explicar algo que gera muita confusão, e desentendimento: pecado e pecados.

 

Vale dizer, que o pecado já estava no mundo, no universo antes da queda de Adão e Eva. É evidenciado isto, pela presença do tentador no jardim do Éden! As insinuações, as alegações, as mentiras... Mostram esta verdade! E qual foi o pecado do primeiro casal? Não foi desobedecer a uma simples ordem. Quando Eva deu ouvido ao tentador  –  consequentemente – colocou em duvida a veracidade e a integridade de Deus, acreditando no que o tentador lhe assegurava: Seria igual a Deus, conhecendo o bem e o mal. Cobiçou para si mesma – o que o tentador sempre quis – as prerrogativas divinas. Esta atitude desencadeou no mundo um comportamento de desobediência, depravação e malignidade. Ao contaminar o homem, que Deus tinha feito à sua imagem e conforme sua semelhança, queria atingir o próprio Deus.          E mais: Satanás ocuparia na vida do ser humano o lugar que pertencia a Deus, isto Adão e Eva permitiram. Estes, logo veriam que o quadro pintado pelo inimigo era mentiroso, nada colorido, mas sombrio!

O homem criado para louvar a Deus, andar com Deus, passou a ter medo do criador – o homem tornou-se um inimigo de Deus, como o tentador sempre foi!!!                                                                                                  A Bíblia diz, que por um só homem, Adão, entrou o PECADO no mundo, ou seja, na raça humana. Até a LEI, estava o pecado no mundo: Pela ofensa de um só homem veio a morte e a condenação, e, por um só ato de justiça veio a GRAÇA sobre todos os homens para justificação questão do pecado que Adão praticou e nos atingiu, ainda que nós não estávamos lá com ele, foi resolvida na Cruz. E qual foi a grande vitória, que Jesus Cristo nos deu na cruz? A reconciliação: “E tudo isto provém de Deus, que no reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo... Isto é, Deus estava em Jesus Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; e pôs em nós a palavra de reconciliação” (II Cor.5: 18,19). Se muitos foram feitos pecadores pela desobediência de um só homem, assim pela obediência de um só (CRISTO), muitos foram feitos justos.

Estamos mortos (espiritualmente) para o pecado. Mortos! Não servimos mais para ele, também não servimos mais a ele, não temos mais a vida que ele precisava para reinar, Cristo vive em nós, Cristo reina em nós! O corpo do pecado foi desfeito ao ser crucificado com Cristo. Agora, a CARNE, que é o nosso ser natural, onde o pecado extraía vida para manter-se no controle, está na Cruz! Está escrito: “Os que são de Cristo crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências” (Gal. 5:24).Em Gálatas 5 do vs. 13 em diante, há a explicação clara, de que: se andarmos na carne, praticaremos suas obras e não reinaremos. As obras da carne são as consequências que o pecado deixou no mundo, que lemos na Bíblia como “pecados”, isto mesmo, no Plural: Pecados, que são as obras (realizações) da carne. Antes de passarmos pela purificação da Cruz de Cristo, estávamos presos aos desejos da carne, escravos e entregues a ele.  Agora estamos assentados em lugares celestiais, em Cristo Jesus. Vale repetir:...”Mas, agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo” (Hb. 9:26). Na Epístola, de João capítulo 1 vs. 8,9 e 10, lemos: Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados... Se dissermos que não pecámos, o fazemos mentiroso, e a sua Palavra não está em nós. Fica claro para os que têm em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação (Ef.1: 17), as duas situações completamente diferentes: Existiu o pecado como um estado (vivíamos em pecado) – vencido por Jesus Cristo lá na cruz, e o “pecado” ou pecados, como um ato ou atos da carne (obras da carne, erros, falhas, tropeços), precisam ser reconhecidos e tratados. Somos um novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade, cremos na Palavra ou não?(Ef. 4:24).O que era natural praticarmos, como velho homem, não será praticado por nós em nossa nova realidade de vida. Éramos trevas, e agora somos luz, éramos separados de Deus, agora não somos mais, estávamos longe de Cristo e agora chegamos perto! Éramos uns derrotados, agora, mais do que vencedores! É assim que eu creio!

                                     

OS DOIS REINOS

 

Há algo que precisamos estudar com mais profundidade. Espiritualmente existem dois reinos: Um reino de morte, de pecado, malignidade e de obras mortas, e, um outro Reino, de vida, liberdade e graça! Neste, a obra de Jesus Cristo, foi completa e satisfez toda a justiça de Deus. Reino é um lugar onde alguém soberano domina. Quando falamos em Reino de Deus, falamos em uma região dominada por sua palavra e vontade. E, quando falamos em reino das trevas, falamos em um lugar dominado por Satanás e seus anjos. Como isto aconteceu: Pela ofensa, ou desobediência de um homem, veio o pecado ao mundo e a morte. Quando o primeiro Adão caiu, arrastou consigo toda a humanidade, todos fomos afetados por sua insanidade – todos pecaram! O pior: Toda a autoridade colocada em suas mãos, passou ao Diabo. Este mesmo disse a Jesus Cristo, ao lhe mostrar todos os reinos do mundo: ”Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua gloria, porque a mim foi entregue, e dou-o a quem eu quero” (Lc. 4:6).Quem entregou este poder ao Diabo? Deus? Não! O homem, ao cair. Mas, a autoridade perdida seria reconquistada com a morte e ressurreição de Cristo. Se, o primeiro Adão trouxe juízo, condenação e morte, o segundo Adão, Jesus Cristo, trouxe-nos, o dom da graça da justificação e vida. Pela obediência de Cristo todos fomos feitos justos diante de Deus. Aquilo que éramos incapazes de conseguirmos por nossa própria justiça, pela Graça de Cristo alcançou. E em vida, agora podemos reinar. Estamos em um reino que não pode ser abalado. Não necessitamos de morrer e irmos para Glória para reinar...

Reinamos em vida, agora!(Rom 5:17).Em Colossenses, 1:13, lemos: “O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o Reino do filho do seu amor...” A Palavra diz que fomos tirados, do reino das trevas onde Satanás governa, e colocados no Reino do Filho de Deus. Onde você está vivendo? Em que reino?

 

 

A SALVAÇÃO É PELA GRAÇA

 

Por mais que o homem fizesse, pelas obras seria incapaz de agradar a Deus. A Graça de Deus veio justamente pela a incapacidade humana de satisfazer a Justiça de Deus. Em II Cor. 5:21, lemos: “Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele... nos tornássemos justiça de Deus”. Há um véu de religiosidade impedindo muitos de entenderem que vivemos o tempo do ministério do Espírito e da Graça (II Cor. 3:8). Escravos de um sistema religioso cruel, não vêm que todos nós com cara descoberta (sem medo), refletimos como espelho a gloria do Senhor (não a imagem do pecado, a que Jesus Cristo levou na Cruz.). Trazíamos até a Cruz, a imagem terrível do pecado, a imagem do homem caído, a imagem do primeiro Adão. Agora não! Refletimos a gloria do Senhor. O que vemos? Crentes que vivem embaixo de jugo e servidão, tristes, cabisbaixos, amedrontados com o inferno, com o fogo e com o Diabo. Fazem sacrifícios, sem saber que são eles mesmos e suas vidas sacrificadas.

Está escrito: “Mas, quando alguém se converte ao Senhor, o véu é retirado” (II Cor.3: 16). Quantos relacionamentos familiares são destruídos, quando um dos seus passam a pertencer a uma denominação, e começam a achar que todo mundo está errado, que ele está – só ele, no caminho. Sair, ir a um shopping, jogar bola, ir a uma lanchonete, assistir um filme, no cinema, passar um dia na praia... nem pensar! O Diabo está lá! Na liberdade com que Cristo conquistou na cruz, devemos permanecer independente do que nos dizem. A Bíblia diz: “... e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade” (II Cor. 3:17). A Palavra recomenda: “Estai pois firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão” (Gal 5:1). Tem muitos que tomam conhecimento desta verdade e com medo da perseguição, do falatório, voltam a servidão doutrinária, que pena! Nossa Salvação, não depende de obras e sacrifícios – de deixarmos isto ou aquilo. Ela veio como um dom de Deus, justamente para que ninguém se gloriasse. Somos salvos por meio da fé, no sacrifício de Jesus Cristo na Cruz. Não há nada – a não ser, crer - que possamos fazer para agradar e satisfazer a justiça de Deus, objetivo atingido por Jesus na Cruz. · Leia: “... e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e gloria da sua graça, pela qual nos fez AGRADÁVEIS a Si no Amado”. ((Ef. 1:5 e)). 6).Deus nos faz capazes de agrada-lo. Hoje,  somos o bom cheiro de Cristo. Você – em Cristo – é uma nova criatura em verdadeira justiça e santidade. Este bom cheiro, a  fragrância do seu conhecimento  será exalada por nós, em todos lugares.

É algo realizado pelo Espírito Santo, não por nós, por uma denominação ou alguma religião! É claro, que como filhos de Deus, devemos andar de maneira digna da nossa vocação – mas, é o Espírito que nos ensina.

Então vamos sentar e esperar o que Deus faça a mudança em nós? Não!

O primeiro passo foi Deus quem deu o segundo passo é nosso: Crer, querer, aceitar e obedecer à doutrina que nos foi entregue. (Rom. 6:17; 10:9, 10).

 

Concluindo:

 

Devemos ter consciência que somos ministros da nova aliança e que assim como Moisés foi usado por Deus para transmitir ao povo o antigo pacto, gravado com letras em pedras, seremos usados pelo Espírito de Deus, para levarmos o novo pacto, gravado, não em pedras, mas nas tábuas dos corações. É por Cristo que temos tal confiança. (II Cor. 3).Deixemos portanto, toda religiosidade, doutrinas de homem e levemos de coração sincero a palavra que transforma a todos que a ouvem. Vamos falar da justiça que é pela fé no Filho de Deus. Falemos que o Senhor é rico para com todos que o invocam - sem acrescentar e subtrair nada.

 

 

 

 

ESTUDO ELABORADO PELO Bp. Lucas Eugênio – bplucaseugennio@hotmail.com

 

 

 

“Os olhos do vosso entendimento serão iluminados para que saibais qual seja a esperança da sua vocação e quais as riquezas da gloria da sua herança nos santos”

 

 

 

“ESTANDO NÓS MORTOS EM NOSSAS OFENSAS, NOS VIVICOU JUMTAMENTE COM CRISTO (PELA GRAÇA SOIS SALVOS), E NOS RESSUSCITOU JUNTAMENTE COM ELE E NOS FEZ ASSENTAR NOS LUGARES CELESTIAIS, EM CRISTO JESUS...” EF. 2: 5 E 6.

 

 

                                   EPÍGONO DO SENHOR JESUS.

 

 

 

VIVENDO COMO FILHOS DE DEUS

Autor:  Bp. Lucas Eugênio

 

 

TEXTO BÁSICO

 

“E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu filho. Que clama: Abba Pai. Gal. 4: 6”.

 

INTRODUÇÃO

 

No momento que passamos a crer, em Jesus como o Nosso  Salvador, nascemos de novo. Nascer de novo, é nascer do alto, é nascer de Deus. Se Dele nascemos, somos filhos agora. Legalmente e espiritualmente, não tínhamos este direito. Mas, quando recebemos a Cristo Jesus, desfrutamos, imediatamente, da benção da ADOÇÃO. Gal. 4:06.

 

O ESPÍRITO DE ESCRAVIDÃO

Este espírito nos mantinha cativos a carne, ao mundo e ao Diabo. O temor era a tônica de nossas vidas, éramos dominados por estes três gigantes, e vivíamos a mercê a serviço deles. Está na Palavra de Deus, que éramos por natureza, filhos da ira, isto é: estávamos debaixo da ira de Deus, destinados à condenação eterna. (Rom.1:18).Por mais que fizéssemos, não conseguiríamos - só com a força de vontade, nos livrar dessa condição de jugo.

 

FRUTO DA MISERICÓRDIA

O que somos agora é fruto da riquíssima misericórdia de Deus.  Sendo nós ainda pecadores, deu prova do seu amor em que Cristo morreu por nós, nos fazendo filhos. Ele que pela graça de Deus, provou a morte por todos, trazendo assim, muitos filhos à glória, e, não se envergonha de lhe chamar irmãos, os santificados (Hb. 2: 09-11). Em Gálatas 4:7, lemos: “... já não és mais servo, mas filho...” - Abba, Pai, hoje podemos falar!

 

COMO SABEMOS QUE SOMOS FILHOS?

Há um testemunho interior muito forte! A Palavra de Deus declara que o Espírito Santo testifica em nosso espírito que somos filhos. Ao mesmo tempo, há um testemunho com manifestação exterior também: “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus.”       Rom. 8: 14. Ser guiado pelo Espírito é tê-lo orientando, governando a vida diariamente, é viver sob o seu domínio. Se, o Espírito Santo lidera nossa vida, os resultados serão visíveis. O seu fruto, por conseguinte, estará presente dia-a-dia em nós.

 

VIVENDO COMO FILHOS

Quantos estão vivendo nesta terra como se fossem nada! Não vivem como filhos, agem, andam e falam como escravos.

Quando a Bíblia diz exatamente o contrário: “e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo”. Gal. 4: 7

A Palavra afirma que somos herdeiros, e eu creio! Mas, o que está escrito não resolve nada em se não tomarmos posse, pela fé! “... sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus”.

Uma coisa é falarmos, bem outra, é vivermos! É só olharmos para muitos de nossos irmãos para vermos que esta realidade está passando bem longe deles. “... todo tempo que o herdeiro é menino em nada se difere do servo, ainda que seja senhor de tudo.” Gal 4:1.  Viu? Enquanto não crescerem, deixarem de ser crianças, o direito de posse não vigorará em suas vidas.      Com Cristo, Deus já nos deu todas as coisas! Está escrito: “Aquele que nem mesmo a seu próprio filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com Ele todas as coisas?” Eu aceito o que está escrito, e você?

 

MENDIGANDO O QUE JÁ É SEU!

O que tem de gente correndo atrás do que já é seu por direito, não é brincadeira! Vai aqui, acolá, e só pegam migalhas.

Está na Palavra, que o Senhor nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo...                   Amados, pelo o que Deus já realizou podemos afirmar que somos abençoados. Nas regiões celestiais, ou na esfera de nosso relacionamento com Cristo, podemos declarar isto. Ainda não estamos no céu, mas, estamos no Reino de Deus e nessa esfera já podemos desfrutar do melhor de Deus, aqui na terra. Você tem mendigado bênçãos? Leia, Efésios 1:3.

Deixemos de ser meninos na fé, e tomemos posse de tudo o que o Pai Eterno nos deu.

De acordo com o que lemos na Palavra, se obedecermos, se guardarmos os ensinamentos do Senhor, não precisaremos correr atrás das bênçãos, elas nos alcançarão, e estarão conosco em tudo que temos e fazemos. Dt. 28: 01-14.

 

CONCLUSÃO

 

A Palavra que é fiel, diz: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêm em seu nome...” João 1:12.

Nossa posição de filhos é um privilégio que o Pai nos concede.

Somos nascidos de Deus, e, como tais, devemos reproduzir no mundo o caráter amoroso e justo de Deus. Está escrito: “Sede, pois imitadores de Deus, como filhos amados...” Ef. 5:01 O sentido da palavra imitar é: adquirir por observação nossa, e pelo trabalhar do Espírito Santo, as características de Deus.

Como uma criança imita os gestos, jeito de falar, gosto de seu pai terreno. Deus espera que façamos igual, em relação a Ele. Mesmo que não refletimos plenamente a imagem do nosso Pai, ainda! (I Jo. 3: 2) – ela de alguma forma é manifesta através do nosso comportamento numa sociedade pecaminosa, corruptível e sem padrão espiritual - como um cravo em meio ao lodo. Somos o sal da terra e sendo assim, em qualquer contexto que nos encontrarmos, iremos influenciar as atitudes, as relações, o ambiente - que será de acordo com o que cremos.

 

e-mail: bplucaseugennio@hotmail.com

 

 ESTE ESTUDO É PRESERVADO PELOS DIREITOS AUTORAIS: AO COPIAR, IMPRIMIR E DIVULGAR, MANTER O NOME DO AUTOR.

 

 

 

A VERDADEIRA GRAÇA     -

Autor: Pr. Lucas Eugênio.

 

 

Texto Básico: “Mas se é por graça, já não é pelas obras: doutra maneira, a graça já não é graça.” Romanos 11:06

 

Introdução:  A Bíblia diz, e nós cremos, que a salvação é pela graça de Deus, como está escrito em Efésios 2: 8 e 9. Mas, quantos na verdade a tem vivido em sua total dimensão? Entender o que é a graça é uma coisa, outra coisa, é vive-la plenamente, o que me parece um tanto difícil para alguns segmentos cristãos. Estes acentuam o fazer, e, estabelecem uma série de exigências com as quais – dizem – o crente será salvo. Pergunto: é pela Graça ou pelas obras? A igreja de agora, está indo à contramão da igreja primitiva. Note: Quando alguns judeus tentaram impor a circuncisão aos gentios, declarando que sem ela não haveria salvação, Paulo e Barnabé resistiram, não aceitando esta forma de doutrina! Subiram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja, pelos os Apóstolos e anciãos, que deliberaram, segundo o Espírito Santo, não impor nenhum jugo ou encargo sobre os gentios, senão as coisas necessárias!(Atos 15: 18, 19, 28,29). Pedro em Atos 15: 10, diz: “Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem os nossos pais nem nós pudemos suportar"?

 

Mas cremos que somos  salvos pela graça do Senhor Jesus, como eles também.”  A Igreja vive um retrocesso “teológico/espiritual”, quando tenta colocar itens espúrios e desnecessários no evangelho da salvação, misturando normas humanas, com  a genuína Palavra de Deus.        Estamos fugindo do que foi determinado pelo Espírito à igreja, ou por excesso de zelo ou por ignorância. Graça ou as obras, o que queremos? Doutrinas humanas ou  a doutrina de Deus? Pense com isenção, e sem preconceito.             

 

NÃO É POR OBRAS

Para que ninguém se glorie, está escrito! Se a salvação dependesse de uma conquista nossa, de nossos méritos, da nossa capacidade, bastaria um esforço maior de cada um, uma aplicação total, e pronto: a salvação estaria garantida!

 

Não é assim, ou não deveria ser assim!

 

Infelizmente, algumas denominações se acham melhores que outras - mais santas, mais dignas, mais “dentro” da Palavra...

 

Por quê? Porque acham que oram muito mais, jejuam bastante, têm mais curas, são rígidas, creem que conhecem mais a Bíblia, têm uma quantidade de cultos maior que as demais, etc. O que vemos sinceramente: obras, obras e obras!

 

Valoriza-se o fazer (às vezes sem nenhuma qualidade), em detrimento do ser. Eu não faço para ser. Eu sou. Cristo me fez, por isso faço! Fomos criados, feitos em Cristo para as boas obras. Ou seja: O que praticarmos de bom, não será por uma virtude própria ou natural, e, sim, por termos – milagrosamente, sobrenaturalmente – nascidos em Cristo: é um dom de Deus!

 

 

 

A DITADURA DOS “DEVOS”

Foi criada – por uma questão de religiosidade – uma imposição de modo de vida, um jugo absurdo e flagelante. Determinam o que se deve fazer para atingir um grau de santidade que afaste o adepto do inferno. O crente desenvolve uma mentalidade que lhe condiciona a viver uma vida de limitações e clausura, lhe afastando – muitas vezes – da família, dos amigos, da sociedade... o transforma em um verdadeiro “ET”! Não sou contra o ensino de como se viver uma vida que agrade ao Senhor. Não sou contra que se ensine sobre a santificação. Sou a favor de se mostrar, que se a pessoa verdadeiramente, por meio da fé aceitou a Jesus, como seu único e suficiente Salvador, o seu Espírito - exclusivamente o Espírito Santo, mais do que ninguém, lhe ensinará todas as coisas! Se esta nasceu de novo, viverá de acordo com as regras que norteará sua vida, dali pra frente. Pode ser que tal pessoa – por uma questão de disciplina particular – consiga praticar os ensinos, mas não o será de coração – será um dever, e não um prazer! E, viver a vida cristã é deliciosamente prazerosa.

 

 

 

NÃO É SÓ QUERER

Naturalmente, não temos como agradar a Deus. Por mais que nos esforcemos, nos empenhemos; naturalmente não dá.

 

Paulo diz: “... ao querer fazer o bem, o mal está junto a mim... tenho prazer na lei de Deus, mas vejo outra lei atuando nos meus membros”. O homem pode até querer realizar o bem, mas sozinho, sem a graça de Deus, não consegue. Leia, Rom 7: 17-23.Trata-se de uma questão inteiramente espiritual, de nascer de novo, ser uma nova criatura. Se realmente sou nascido de Deus, a natureza de Cristo foi desenvolvida em mim, me direcionando para as coisas do alto, não da terra, do Espírito, não da carne. Ainda que o pecado habite em meu corpo, com sua lei, a lei do Espírito já me livrou de seu poder. As obras da carne, do corpo, pelo Espírito foram mortificadas, por Ele vivemos em novidade de vida. Leia, Rom. 8: 9-13. Ora, se eu sou nascido de Deus, conforme lemos na I Carta de João 3: 6-9, é óbvio que irei viver de acordo com a minha nova natureza! Não sofrerei para aplicar as escrituras em meu novo viver; será um prazer que o Espírito me ajudará a desfrutar!

 

 

 

AS OBRAS DA GRAÇA DE DEUS

O evangelho, chamado institucional, extrapola, e, quer fazer algo que não é de sua competência: ensinar o homem a renunciar o pecado! Quando o que devemos fazer, é mostrar o caminho, ensinar, sim, que se deve renunciar,  abandonar o pecado, e, que para isto, Deus estabeleceu o modo e o meio: Graça e fé. Devemos aceita-las. Está escrito:

 

 

 

Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue...” Rom.3:24,25.

 

 

 

Em Tito 2: 11,12, lemos que:

 

 1) – A graça de Deus, além de nos salvar, é quem nos ensina a renunciar a impiedade e as paixões mundanas.

 

2)  - Nos ensina a viver de maneira sensata, justa e piedosa.

 

O ministério da igreja é levar estas verdades aos que estão em trevas. A igreja não salva, mas ela tem a palavra de salvação, lhe confiada por Jesus Cristo. Agora, colocar jugo, determinar quem vai e quem não vai para céu, não é sua função. Por mais santa, pura e espiritual que seja a Igreja (o corpo de Cristo), ela não pode se colocar acima da graça de Deus. Não é seu atributo julgar, avaliar e condenar ninguém!

 

Somos cristãos, e, devemos seguir as pisadas de Jesus. Ele mesmo disse: ...eu vim, não para julgar o mundo, mas salvar o mundo. João 12:47b. O nosso ministério, é o do Espírito Santo, da reconciliação, e não da condenação. Leia, II Cor. 5-

 

18,19.Somos ministros do novo concerto, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito dá vida!

 

A graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, sem discriminação, sem acepção e placas denominacionais. A verdadeira graça deve voltar para nossos púlpitos e pregações - porém não como um tesouro particular. Muitas desistências serão evitadas, quando assumirmos nossa genuína posição, e deixar a graça de Deus em seu real lugar, ao alcance de todos que querem deixar a vida de pecado e ter um encontro com Deus. Não a anulemos com nossas tradições, religiosidade e costumes, a exemplo dos fariseus, essa benção do Céu. Não aniquilemos a graça de Deus, pois Cristo não morreu em vão. (Gal.2:21). Ensinemos sobre a graça, que por sua vez ensinará o pecador a viver de maneira que agrade ao criador e Pai.

 

Não seremos nós, nem nossas denominações, que purificaremos as vidas das pessoas: é o sangue do cordeiro que purificará suas consciências das obras mortas, para servirem ao único e vivo Deus. A fé é o canal, pelo qual as pessoas tomam posse da Salvação. A graça é a mão de Deus estendida para liberta-las da areia movediça do pecado. Quando alguém confia nessa mão, e, a segura, é resgatado da morte espiritual e levado para a rocha firme da salvação, que é Cristo.

 

 

 

CONCLUSÃO

 

A quem está cansado, sobrecarregado e oprimido, Ele ainda diz: “Vinde... e Eu vos aliviarei”. Tiremos o véu de nossos corações, para recebermos do Pai, a revelação que liberta.

 

Deixemos, enfim, a graça ser graça (vide texto básico).  A graça é libertadora, é salvadora.     Ela ensina e educa o pecador.

 

Nossa grande missão é revelá-la (jogar luz) ao mundo.

 

A igreja da graça verdadeira tem em seus membros a fidelidade a Deus, como sua grande marca.

 

 

Obs. Ao copiar, ministrar, imprimir, mantenha o nome do autor ( direito autorais reservados)

 

 

Leia mais: https://apostolica-abba.webnode.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

              A NOVA VIDA DOS SALVOS – Bp. Lucas Eugênio

 

 

" Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens..."(Tito 2:11)

 

Ao aceitarmos a salvação que vem Cristo, aceitamos a responsabilidade de viver, desde então, uma nova vida: Novos comportamento social, espiritual e moral diante da família e da sociedade, são exigidos.

 

Lógico que isto não depende exclusivamente do novo convertido, é uma ação da Palavra de Deus e da obra do Espírito Santo.

Está escrito, em Efésios 2:8, 9 :

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie...

Então nossa atitude diante do trabalhar do Espírito em nós, é aceitarmos pela fé o que é nos oferecido gratuitamente.

Esta á graça: Aquilo que não podermos fazer por estarmos vendido sob o pecado, Deus generosamente nos oferece sem que paguemos o preço exigido por Sua Justiça.

Jesus quando foi ser batizado, e diante da resistência, de João, o Batista, disse:

...Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o permitiu. (Mateus 3:15)

Simbolicamente Jesus foi a João, este da linhagem dos sacerdotes, se apresentar em nosso lugar de pecador, embora Ele, Jesus, sem pecado, mas tipificando, se apresentou ao sacerdote João, como oferta por nossos pecados.

Era assim como acontecia no passado, as pessoas viam com um cordeiro ou outra animal aceito, conforme suas posses, apresentar- o  ao sacerdote, que seria oferecido no altar; para perdão de seus pecados. Com uma diferença: Era necessário todos os anos, o sacerdote apresentar um sacrifício por si mesmo e por quem o procurava buscando a absolvição de seu pecado.

"JESUS ERA O OFERTANTE E OFERTA SUBSTITUTOS"

No batismo, Cristo assumiu nossos pecados diante de João, tipificando o sacerdote, e, na cruz ele pagou o preço. No batismo ele assumiu, e sepultou nossos pecados, e na cruz cumpriu a sentença, assim a justiça de Deus foi satisfeita.

"ERA UMA SÓ OFERTA QUE FOI ENTREGUE NO RIO JORDÃO E CONSUMIDA NO MONTE GÓLGOTA, LUGAR DO ALTAR".

Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. (Rom.5:18)

Então, pela fé, a mão que recebe a benção do Salvador, nós declaramos que aceitamos o dom gratuito de Deus.

Voltando ao tema propriamente: Ao aceitarmos a salvação, confessamos que viveremos sob a influência desta nova vida.

Não podemos dizer que conhecemos a Deus e vivermos na prática de obras que não condizem com esta confissão.

“Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra”. (Tito 1:16)

A nossa nova maneira de viver

“Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente... (Tito 2:12)

 

Aqui estão três atitudes que devemos ter, frutos da nova vida em Cristo:

1 – Em relação a nós. Sóbria, ou seja, domínio próprio, moderação; fala de uma vida equilibrada.

Não produzindo, algo, que trará prejuízo para nós mesmos. Muitos hábitos que tínhamos no mundo precisam ser desvestidos, para que uma nova roupa, santa, de acordo com Deus seja vestida por nós. Vestes falam da nossa nova natureza, conseqüentemente novas atitudes.

E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade. (Efésios 4:24)

2 - Em relação ao próximo. Justa, fala de uma vida de aceitação das pessoas como elas são, confiando no poder da Palavra que é suficiente para transformas a todos.Não sendo "juizes" condenadores, agindo de forma correta em relação ao nosso próximo.

Em Mateus 7:1, diz para não julgarmos. O que vemos, às vezes, parece que é o que pensamos, mas, pode não ser.

Pedro em Atos 4:19, diz ao homens que queriam calar, ele e João: “Julgai vós se é justo, diante de Deus...”

Quando for inevitável, quando de repente nos pegarmos julgando, coloquemos isto dentro desta condição: “Diante de Deus”. É a busca pelo o olhar de Deus. Como olha a situação, e podemos ver isto consultando a Palavra.

“Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça”. (João 7:24)

Vemos uma coisa em litígios entre irmãos: O metro para julgar os outros tem sempre uns centímetros a mais.

Agora, o metro que alguns usam para medir a si mesmo, é quebrado ou pela metade, com alguns centímetros a menos.

Assim, sua justiça não é reta: Na primeira condição, os outros estão sempre devendo.

Na segunda condição, ele tem sempre crédito. É ruim hein! Isto não é ser justo.

3 - Em relação a Deus. Piamente quer dizer, que devemos ter uma correta reverência para com Deus, uma vida submissa, disposta a obedecer a Deus. É cumprir o propósito de nossa existência. Temos, por obediência a Deus, que viver uma vida de excelência espiritual. Fomos criados, conforme está escrito para as boas obras, somos a obra arte, o melhor de Deus na terra. Qualquer atitude que deturpe o que o Criador considera bom, torna- se um ato de rebeldia, portanto rejeitado por Ele.

Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas. (Efésios 2:10)

 

Olha o que diz a Palavra:

“Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade; Com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo...” (Efésios 1:11,12)

Então, fomos escolhidos para uma missão: Exaltarmos a glória de Deus, através de uma vida de submissa de renuncias.

Não estamos aqui por um acidente de percurso: Nossa existência tem um objetivo: Servir e cultuar a Deus! Isto só é possível que a vida nova recebida de Deus.

Ele nos deu vida, estando  nós mortos em nossas ofensas. O raio x da vida que levávamos antes, é este:

" Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também" .( Efésios 2:2-3)

 

Vivemos agora um novo tempo, de qualidade de vida impensada no passado. Tinhamos a presença comprometedora da natureza adamica, e o pecado do nosso primeiro pai. Vida herdada, cheia de impureza e erros. Mas, podemos glorificar a Deus e dizer: As coisas velhas já passaram e eis que tudo se fez novo!

 

Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim. Gálatas 2:20

 

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A GRAÇA DESOBRIGA! - Bp Lucas Eugênio

08/09/2012 15:20

 

E, se é pela graça, já não é mais pelas obras; se fosse, a graça já não seria graça.  (Romanos 11:6)

 

O que eu quero dizer sobre isto com este título, é que vivemos um tempo de maioridade da raça humana, a plenitude dos tempos, que iniciou-se com vinda de Cristo. A forma de Deus tratar-nos mudou com o advento da cruz.

Após ela, vivemos o chamado tempo da graça. Graça é o perfeito amor de Deus nos libertando de todo jugo - espiritual e histórico; mesmo o jugo imposto por Deus, como forma de nos disciplinar, nos orientar e estabelecer limites, com a lei.

Então, não falo só do jugo ruim, mas dos  positivos também. A lei veio servir como aio, tutora para nos conduzir até o surgimento de do Filho de Deus.

Éramos, no sentido espiritual, tratados como crianças, sem a devida condição de servir a Deus, ao menos, na medida esperada por Ele.

“Assim também nós, quando éramos menores, estávamos escravizados aos princípios elementares do mundo”. (Gálatas 4:3)

Embora já olhados e mantidos por Deus como filhos, não tínhamos acesso à liberdade, uma vez que pela presença do pecado, éramos seres limitados na compreensão.

Está escrito: “Digo, porém que, enquanto o herdeiro é menor de idade, em nada difere de um escravo, embora seja dono de tudo. No entanto, ele está sujeito a guardiães e administradores até o tempo determinado por seu pai”. (Gálatas 4:1-2)

Embora filhos, tínhamos status de escravo. A lei dizia tudo o que deveríamos fazer.

 

 A lei não era e nunca foi ruim, mas limitada, uma vez que dizia que algo estava errado, mas, sem a capacidade de frear nossa tendência ao erro.

Graça, é isto irmão, é a liberdade para agirmos, assumirmos, nos responsabilizarmos por nossas escolhas.

A Graça liberta, para que possa nos educar.

“Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens” (Tito 2:11)

Sendo que, nem, todos estão em condições de recebê-la salvadora, pela a soberania de Deus.

Ela não impõe uma decisão, ela nos ensina, como podemos ver: “  Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente... (Tito 2:12)

 

Neste tempo em que a graça nos desobriga, não nos é imposto uma condição de vida, mas, somos educados para uma vida coerente e obediente. Deus, desde o princípio, na verdade, nunca quis adoradores automáticos, preferindo ser rejeitado a ser alvo de uma obediência obrigatória.

Veja o caso de Adão, que não foi criado sem vontade própria, como ser irracional, de forma alguma um robozinho nas mãos do Criador. Este recebeu condições para organizar, estabelecer, governar e dominar, faculdades livres para agir dentro do princípio que Deus estava estabelecendo.

É assim que Deus pensou o homem, como um ser livre, até para desobedecê-lo! Na Bíblia temos uma série de referencia que nos indica esta verdade: Sede santos, purifica a si mesmo, anda, sedes...

Deus não quer ninguém com Ele sem vontade de estar! Iguais a robozinhos comandados por um controle remoto; à distância!

Em João 10, 1-16, Jesus dizia da graça, pela qual os homens sairiam do jugo da Lei, para alimentar-se com capim novo. Suas ovelhas ouviriam a Sua voz, e o seguiria para fora do redil! O cercadinho da lei, foi importante até àquela hora, mas, Ele viera com o Bom Pastor, que levaria suas ovelhas, de então e de outro tempo, para novas pastagens!

 Isso é graça!

Muitos estão nos apriscos das ordenanças humanas ainda, não vivem a plena liberdade da graça, precisam que alguém lhes diga o que fazer, pois não vivem a maturidade da fé. Conseqüentemente vivem o evangelho do medo, da insegurança da dependência, de orientações humanas!

Mas, eu disse acima, o a graça é o amor de Deus voltado para nós. A Palavra diz, que o amor perfeito, o de Deus, lança fora o medo, pois o medo supõe castigo, pena. Lança, indica força, energia; o amor lança, expulsa, para longe todo medo. Servir a Deus é uma atitude que se toma por amor, não por medo! Eu não tenho medo de nada: do inferno, do diabo, do futuro, das ameaças, pois eu sou guardado pela graça de Deus, e, segundo está escrito, nós já vencemos nosso inimigo.

Não vou ao culto porque eu sou pastor e tenho que estar lá! Eu não tenho que estar em lugar nenhum por obrigação! Eu vou, estou, por necessidade de agradecer a Deus pelo o bem que Ele me fez. Irmãos, não vão à igreja para agradar ao pastor, ou porque ele vai te chamar a atenção, não! Vão pelos grandes benefícios que Ele já lhes fez, como dizia o Salmista.

Leia, o Salmo 103, 1-5. É lindo, é um compacto do verdadeiro jeito de adorarmos ao Senhor: A necessidade, a razão, o porquê, e o resultado!

 

          NÃO FAÇO NADA POR OBRIGAÇÃO, FAÇO POR GRATIDÃO!

 

O salmista, no Salmo, 122, dizia: Alegrei-me com os que me disseram: "Vamos à casa do Senhor!” Ir, estar, louvar, adorar a Deus não pode ser visto como um peso, uma pressão de alguém maior, e, sim, a grande motivação de se ir à casa de Deus é a alegria! Nada que temos vem de nossos méritos, pelo o que fazemos; tudo vem de maneira graciosa da parte do Pai. A alegria não vem do culto, ela antecede ao culto, salmista já subia aos degraus do templo em adoração alegre.

Entendam isto: A graça nos desobriga! Vejo artigos na internet de alguém falando, só, das obrigações, que transformam a vida cristã artificial, aparência e superficial. Deus procura, por isso, os verdadeiros adoradores, não entenderam este versículo de João ainda?

“No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura”. (João 4:23)

 

Vejo nos cultos, principalmente nos megas, muita coisa superficial. Está tudo muito cheio de falsa adoração; Pura imitação! Deu certo para o fulano de tal, então, já é copiado pelo beltrano, que é copiado pelo sicrano... Aí vai! Adoradores mecânicos!

 

Amados, o que somos e temos, é resultado das misericórdias do Senhor, que se renovam á cada manhã. Cheguemos ao Senhor, não por que será perigoso não virmos a Ele. Cheguemos por reconhecer que seu amor é lindo e abençoador, independente do que Ele fará daqui para frente, uma vez que já somos salvos e portadores de toda benção. Não vão ao culto para ser abençoado, venham pelo fato de serem abençoados, já!

Tudo mais será consequência boa!

As misericórdias são o motivo de sermos consumidos diz a Palavra. Naturalmente não somos bons o suficientes para agradar a Deus e vivermos e sua presença impunemente.

 

São elas, as misericórdias que se renovam todos os dias! É como se fosse um contrato, que em vez de ser semestral ou anual, é diário. Todos os dias o Senhor o renova, assina todos os dias conosco, fazendo com que vivamos e não morramos! Deus é tão santo, que sua bondade, diante de nossos pecados, vence, e, por justiça, teríamos que ser cobrados ou condenados. No entanto, as misericórdias, resultado da graça divina, são renovadas diariamente, e não somos tratados com justiça. CADA DIA UMA NOVA ASSINATURA DE DEUS! A misericórdia triunfa sobre o juízo! As misericordias do próprio Deus, restrigem a ação violenta de Sua Ira!

Encerrando:

A  graça de Deus é ato de confiança de Deus; que cria condições para que vivamos a liberdade plena. Que nos desobriga em relação a cumprimentos de artigos, para que, libertos, possamos nos disponibilizar, em gratidão a servi-lo e obediência voluntária.

 

"Portanto, assim como vocês receberam a Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele, enraizados e edificados nele, firmados na fé, como foram ensinados, transbordando de gratidão". (Colossenses 2:6-7)

 

Não é só agradecermos todos os dias, é transbordar, é o que excede, incontido, que extrapola que vai além das palavras. Trata-se de uma realidade inquestionável, é viver em constante gratidão por tudo que recebemos pela graça, sem, em tempo algum merecermos! Deus não me assusta, não me apavora, Ele não é ruim, como o homem, Ele é bom, e Sua bondade dura para sempre. Meu temor a Ele, é um desejo incontrolável de não desagradá-lo; grato, por todo bem dEle alcançado.

 

Não sou do jugo, da condenação, não aceito imposição anti- bíblica de um  Deus que pesa a mão, sobre um filho dEle, que o leva o leito, com rasa intenção de fazê-lo o obedecer, NÃO! De um Deus que liberta, e, depois, através de provas ou provação (?) faz um filho seu sofrer! Não concordo com este Deus do sistema religioso.

 

Meu Deus me ama, sabe da minha estrutura, de minhas limitações e fraqueza, sabe do que eu gosto, e não deveria gostar, do quero e não deveria querer, mas me entende, e me ajuda, e diz a mim, como disse ao meu Apostolo Paulo de Tarso, dos gentios, da graça, de Deus: O meu poder é aperfeiçoado em sua fraqueza!

 

 Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão (Gálatas 5:1)

 

 

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VIVOS ENTRE OS MORTOS - Bp Lucas Eugênio

13/03/2013 10:34

 

                                                                                            Túmulo Vazio,  Jardim do Túmulo em Jerusalém

 

 

Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. ( Efésios 5:14)

Neste texto conhecidíssimo da Palavra de Deus, eu vejo, pelo menos, duas classes de pessoas no mundo espiritual.

Invertendo a ordem do vs. em questão, vejam: Os mortos (com vida desligada de Deus, em pecado, portanto) e que pensa que está morto (que dorme), (isto é razão do forte sentimento de religiosidade impregnado em sua mente de culpa e condenação...).

Veja que tal é carente de esclarecimento real e profundamente bíblico.

...Cristo te esclarecerá...

O que pensa que está morto, vive num estado de inconsciente e alienação; alheio a benção da graça. Numa condição espirito emocional dessa, se conforma, se adapta, buscando a fuga dos problemas da vida; nem querem acordar e descobrir que, nada de pior aconteceu, está vivo!

A religião abraçada, não faz nada para que haja esclarecimento, para destruir a fortaleza e leva-lo ao conhecimento. Nem a verdade que liberta!

É interessante que fique assim, acuado, se se alimentando da morte; quando o Evangelho é vida abundante. É ser verdadeiramente livre!

O vivo que dorme e está entre os mortos, já se comporta como um morto, morre aos poucos, dominado pela palavra de maldição!

O que ocorre, é que todos nós erramos e ficamos enfermos por isso. Mas nem toda enfermidade é para morte! Nossa doença, na cruz, foi tratada!

“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido”. (Isaias 53:04)

Note a ênfase da primeira palavra: “verdadeiramente”. Algo de extraordinário aconteceu na cruz. Não se trata algo assim, sem efeito, só para constar! A cura ocorreu! Ou seja: Se você quer viver doente (em pecado) indo atrás de cultos mirabolantes, chorando, se jogando ao chão, se sentindo a pior pessoa do mundo! Pagando alto preço por um milagre que já aconteceu. Vivendo de sacrifícios intermináveis! Vivo (dormindo) entre os mortos!

Veja no caso de Lázaro que tomo como figura: “Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela”. (João 11:4)

Então tem muita gente que precisa tomar posse desta palavra; você não irá morrer porque pecou! O preço de sua redenção eterna foi pago!

Arcará com consequência, sofrerá disciplina, mas, nunca a separação eterna!

 

A Perda da Salvação e as Escrituras

“Não existe sequer uma passagem bíblica falando em perda de salvação; levando em consideração o Deus cuidadoso com o seu povo como é o nosso, se fosse possível que a salvação pudesse ser perdida pelo salvo, acredito eu que haveria inúmeras advertências nas Escrituras dizendo que tivéssemos cuidado para não perdê-la”. As promessas de Jesus Cristo são firmes e confiáveis no tocante a este assunto. Todo o que o Pai me der vem a mim, e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. (Jo 6:37). Portanto, defender a perda da salvação, como fazem os religiosos citados acima, é, pela insensatez, chamar Cristo de mentiroso, e negar que ele é Deus. “Jesus só prometeu que a salvação de suas ovelhas verdadeiras era eterna (para sempre), pelo fato dele ser Deus. Dou-lhes a vida eterna e nunca hão de perecer e ninguém os arrebatará da minha mão. Meu Pai que, mas deu, é maior do que todos e ninguém as arrebatará da mão do meu Pai. Eu e o Pai somos um”. (Jo 10:28-30)

Voltando o Lázaro como figura: “Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono. (João 11:11)

Lázaro estava entre os mortos, há quatro dias, mas não pertencia aquele mundo, havia um grande propósito por trás daquele acontecimento; o que todos descobririam logo!

Em outras palavras Cristo chega diante do túmulo e diz: Lázaro sai daí, saia dentre os mortos!

Vejam que é isto que espiritualmente Deus está falando hoje em sua Palavra!

...levanta-te dentre os mortos... Seu lugar não é aí!

Amigos, Deus tem interesse em ver os salvos em Jesus, vivendo a plenitude da promessa da salvação. E, rele tem muito a fazer, mas, o esclarecimento, só virá se quem estiver na condição de vivo entre os mortos se levantar e vir em direção à verdade.  A ignorância é a arma usada pelos os maus intencionados, para manter os filhos de Deus com este sentimento de morte, não achando que não há mais chance para nada! Não! Há uma chance, e, ela nasce lá na cruz, quando Cristo Crucificado bradou: Está consumado! Se, consumou, não há mais nada há ser feito!

Creia nisso, seja vivo, viva a vida de Cristo e você terá o melhor de Deus na terra!



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SANTOS PARA DEUS - Bp.Lucas Eugênio

 

Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.  (I Pedro 1:15-16)

 

Dificilmente cumpriremos uma determinação de Deus, se não a entendemos corretamente.

Se Deus ordena algo para nós, é porque Ele espera que o obedecemos. Se, Ele ordena , é evidente, que Ele sabe que poderemos atender sua ordem.

Uma coisa que Deus não faz é falar por falar.

Também, não se trata de teste, ou prova moral. Ele não é o Silvio Santos, ou seja, não faz pegadinha! Portanto, estamos capacitados a obedecer a sua ordem para sermos Santos. A questão, é como que interpretamos uma passagem de acordo com o que ouvimos a vida toda; ainda que erradamente.

Santidade, segundo aprendemos, é algo que só Deus é capaz de possuir causa de sua natureza. Vemos a santidade como algo inatingível, algo assim: Utopia Divina!

O que devemos entender neste aspecto do ser santo implícito no têxto, está relacionado com a santidade como Vida Dedicada á Ele. Explico abaixo.

Agora, somos homens, vivemos dentro do limite imposto pela humanidade herdade de Adão. Falhamos, pisamos na bola, afinal, não somos Deuses, no aspecto natureza! O que Ele espera de nós; você pode estar perguntando agora! Santos igualmente a Deus, não seremos, jamais. Ele é por natureza, Santo.

Nós podemos ser santos, posicionalmente. Nossa santidade é no sentido de separação, ser de Deus. Tudo que é consagrado para Deus: Objeto, utensílios, local... É santo para ele.

No Velho Testamento, em Levítico, 8. Vemos esta verdade. Tudo que era ungido passava a ser santificado para o Senhor, mudava de dono e de uso: Tornavam-se propriedades do Senhor – era para seu uso exclusivo!

“Então Moisés tomou o azeite da unção, e ungiu o tabernáculo, e tudo o que havia nele, e o santificou; E dele espargiu sete vezes sobre o altar, e ungiu o altar e todos os seus utensílios, como também a pia e a sua base, para santificá-las. Depois derramou do azeite da unção sobre a cabeça de Arão, e ungiu-o, para santificá-lo” (Levítico 8:10-12).

Ser santo é pertencer; ter dono, um Senhor. É mudança de uso, de mãos, de caminho. A vida que era apresentada para o pecado, é, agora, apresentada a Deus em santificação, sem reservas, incondicionalmente. Nosso passado nossa vida foi dedicada e oferecida ao pecado, ao mundo e a carne, integralmente, sob o domínio do Diabo. Deus aguarda o nosso empenho, pelo menos, na mesma medida, para nos santificarmos a Ele.

                                                    Sermos e  oferecer--nos exclusivamente a Deus.

“Nenhuma “propriedade” consagrada ao Senhor pode ser invadida ou dominada por qualquer outra pessoa. As coisas santas não são destinadas aos cães e nossas pérolas não podem ser lançadas aos porcos, como nos lembra o Evangelista Mateus” ( Mt 7,6)

... Assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora( na mesma medida) os vossos membros para servirem à justiça para santificação. (Romanos 6:19).

“Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna”. (Romanos 6:22).

Assim como o mundo secularizado é um campo fértil para os cristãos semearem a palavra de Deus, também é um risco contínuo para a profanação na vida espiritual. Daí, do alerta do Apóstolo Pedro, em sua carta: “Sede santos...”. Mas do que uma ordem trata-se de um incentivo a lembrar-nos sempre de quem somos, e quem nos consagrou!

O povo de Deus é conhecido como “raça eleita, sacerdócio real, nação santa e particular propriedade”.

Evidentemente quando fazemos uma análise crítica, ou quando somos julgados por terceiros, são vistas em nós as famosas imperfeições, que imediatamente nos coloca como pecadores, portanto, não santos.

Seria fatal se fosse verdade, o que não é!

Quando somos santos, não o somos para nós e nem para os outros, o somos para Deus.

E, Deus, quando nos vê, não nos vê nus, e sim vestidos pela misericórdia em Cristo. A Bíblia nos diz, em Hebreus, 10:14, que por uma só oferta aperfeiçoou para sempre os que são santificados. Este é o olhar de Deu sobre nós; via o sacrifício consagrador de Jesus Cristo. Então, depende de nós, da forma em que olhamos a nossa vida com Deus.

Se a obra de Cristo nos santifica, santificados somos.

Não é o que fazemos, é como nos vemos em Cristo. Se nosso olhar é correto, veremos o que somos no tempo da Graça de Deus, separados, por Cristo, para Deus; portanto santos. Como ele é, essencialmente Santo, nós somos posicionalmente santos, para Ele.



 



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